Busca avançada
Ano de início
Entree


O cinema na escola: aspectos para uma (des)educação

Texto completo
Autor(es):
Daniel Marcolino Claudino de Sousa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Educação (FE/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Celso Fernando Favaretto; Rogério de Almeida; Ana Paula Nunes Chaves; Ferdinando Crepalde Martins; Amaury Cesar Moraes
Orientador: Celso Fernando Favaretto
Resumo

O projeto O cinema vai à escola, da SEE-SP/FDE(de 2008 a 2015), é objeto de estudo do presente trabalho, queoexamina aproximando as perspectivas do cinema e da educação. Para tanto, parteda questão benjaminiana doempobrecimento da experiênciae, de algum modo, da adorniana doempobrecimento do repertório de imagens,buscando identificar modos de uso do cinemana escolaeinvestigandose eem que medidao referido projeto provoca o empobrecimentoda experiênciaem razão dos meios aplicados naoficialização da entrada do cinema na escola. Em geral, o cinema na escola é sustentado por um discurso pedagógico oficial que especifica e atribui o lugar do cinema no universo escolar. Interessa a esta pesquisaidentificar eanalisar esseslugares.Cinematografias, tais como a de Godard,adoNeo-realismoitaliano eadoCinema Novobrasileiroconfrontame se colocam como referências aesse lugar atribuído ao cinemapela escola. Entende-se aqui que aperspectiva desses cinemas, bem como nossa concepção de escola, cuja função primordial tem a ver com o deslocamento das referênciasestabilizadasdos sujeitos,não se constituemde elucubraçõesdesconectadasda chamada realidadedo universo escolar atual.Ao contrário, entendem que o presente em que parece seconstituir o filmeopera aí encaminhamentos sem solução definitiva. Contudo, ao se utilizar de modo ilustrativo do cinema, o discurso pedagógicohegemôniconas escolas, a despeito da discussão sobrea diluição do sujeitoisto é,da perda da perspectiva histórica unitária-, fortalece esse lugar dosujeito, entendido como oposição ao objeto. Assim, promove um modo de aprendizagem que toma o conteúdo da obra, a mensagem do filme,comoobjeto central, moralizando-o. Dessa forma,não oconsideraobra de arteou mesmo objeto de vivência, reduzindo-oarecurso pedagógicoque pode facilitarosestudosde teor cientificizantes.Nesse sentido,faz-seimportante a investigaçãosobre aideia de currículo e o lugarque nele ocupaa arte e mais especificamenteo cinema, em virtude da urgência uníssona quanto ao tratamento das mídias e do cinema na escola.Para tanto,este trabalho analisatextos oficiais da SEE-SP(osCadernos de cinema doprofessor e os vídeos sobre o Projeto),que regulamentam a entrada do cinema na escola, dentrevários outros.Em tempo, tomamos como parâmetro a experiência francesa transposta em livro por Alain Bergala (2007), além de conceitos (AU)

Processo FAPESP: 13/16324-0 - O cinema na escola: aspectos para uma (des)educação
Beneficiário:Daniel Marcolino Claudino de Sousa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado