Busca avançada
Ano de início
Entree


Avaliação de aspectos clínicos, densidade mineral óssea, composição corporal e peso entre as usuárias de contraceptivos de somente progestágenos

Texto completo
Autor(es):
Waleska Oliveira Modesto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Luis Guillermo Bahamondes; Eliana Martorano Amaral; Anibal Eusébio Faúndes Latham; Cristina Aparecida Falbo Guazzelli; Carolina Sales Vieira
Orientador: Luis Guillermo Bahamondes
Resumo

A diminuição da densidade mineral óssea (DMO), o ganho do peso e as alterações nos padrões de sangramento são frequentemente associados ao uso dos métodos de somente progestágeno. Aspectos não completamente elucidados quanto ao momento e tempo de ocorrência podem prejudicar a continuação e ocasionar descontinuação prematura ou induzir morbidades. Objetivos: Avaliar a DMO, ganho do peso e taxas de descontinuação por transtornos de sangramento dos métodos de somente progestágenos. Sujeitos e Métodos: realizaram-se quatro estudos sobre a influência do acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD): A) sobre a DMO e a composição corporal (CC) de suas usuárias a partir dos 12 meses até os 23 anos de uso; B) sobre ganho de peso em usuárias do AMPD, do sistema liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) e do dispositivo intra-uterino com cobre (DIU) até 10 anos de uso, C) sobre a influência do implante liberador de etonogestrel (ENG) na DMO e na CC até 24 meses de seguimento e D) avaliamos a influência de diferentes orientações em relação aos distúrbios do sangramento nas taxas de continuação das usuárias de SIU-LNG, implante liberador de ENG e DIU. Resultados: a DMO aos 12 meses de uso do AMPD foi menor na coluna lombar quando comparadas a usuárias de DIU e aos 10 anos de uso 29,8% das usuárias do AMPD apresentaram osteoporose comparado a 2,4% das usuárias de DIU. Na CC, observou-se que, aos 12 meses, ocorreu um aumento de 2Kg de massa gorda e 2% na porcentagem de massa gorda nas usuárias de AMPD, porém, a longo prazo, não houve diferença na quantidade de massa gorda quando comparadas à usuárias de DIU. O peso aumentou ao final do primeiro ano em 1,3Kg, 0,7Kg e 0,2Kg e, aos 10 anos, em 6,6Kg, 4,0Kg e 4,9Kg nas usuárias de AMPD, SIU-LNG e DIU, respectivamente. Nas usuárias do implante liberador de ENG ocorreu uma diminuição da DMO da coluna lombar aos 12 meses e um aumento de 2% a 2,7% da massa gorda aos 12 e 24 meses comparadas à usuárias de DIU. Mulheres que receberam orientações de rotina ou intensivas quanto ao padrão de sangramento esperado não mostraram diferenças significativas nas taxas de descontinuação do SIU-LNG, do implante liberador de ENG e do DIUT. Conclusões: O uso do AMPD ocasionou uma diminuição na DMO no primeiro ano de uso, essa diminuição foi progressiva e aumentou a prevalência de osteoporose em longo prazo. Usuárias do AMPD, SIU-LNG e DIU apresentaram ganho do peso aos 10 anos de uso, sendo maior em usuárias de AMPD. A massa gorda aumentou no primeiro ano de uso do AMPD, porém, não foi significante em longo prazo quando comparada à usuárias do DIU. Em usuárias do implante liberador de ENG foi encontrado um ganho do peso e da massa gorda aos 24 meses e uma diminuição da DMO após 12 meses. As estratégias de orientação de rotina e intensivas não apresentaram diferenças nas taxas de continuação das usuárias do implante liberador de ENG , SIU-LNG e DIU (AU)

Processo FAPESP: 11/01554-4 - Composição corporal e densidade mineral óssea de usuárias de acetato de medroxiprogesterona de depósito comparado ao dispositivo intrauterino diu tcu380a
Beneficiário:Waleska Oliveira Modesto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado