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Receptores de estrogeno e progesterona em polipos endometriais e endometrio na pos-menopausa

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Autor(es):
Miriam Siesler Nóbrega Belisiário
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Ilza Maria Urbano Monteiro
Orientador: Ilza Maria Urbano Monteiro
Resumo

OBJETIVOS: Avaliar receptores de estrógeno e progesterona em pólipos endometriais e no endométrio adjacente, de mulheres na pós-menopausa, e comparar os receptores de estrógeno e progesterona do pólipo com os do endométrio adjacente. SUJEITOS E MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo de corte transversal, com 39 pacientes submetidas à exérese histeroscópica de pólipo endometrial e à biópsia do endométrio adjacente no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas e no Centro Médico de Campinas, no período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001. Após a realização da polipectomia e da biópsia de endométrio estes dois tecidos foram processados e analisados imunohistoquimicamente para os receptores de estrógeno e progesterona. Para análise estatística foram utilizados uma análise descritiva e teste qui-quadrado para igualdade de proporções. RESULTADOS: Observou-se 100% de presença de receptores de estrógeno nas células glandulares e estromais, no pólipo e no endométrio adjacente; o receptor de progesterona foi demonstrado em quase todas as amostras. Aproximadamente 60% dos casos se coraram na mesma intensidade para os receptores de estrógeno e para os receptores de progesterona, tanto nas células glandulares e estromais do pólipo e nas células glandulares do endométrio. Apenas nas células estromais do endométrio não houve diferença estatisticamente significativa. Com relação à porcentagem de células coradas, não se observou diferenças entre os receptores de estrógeno e de progesterona no pólipo ou no endométrio. Na maioria dos casos os receptores de estrógeno nas células glandulares e nas estromais foram corados com a mesma intensidade no pólipo e no endométrio. Os receptores de progesterona apresentaram coloração das células glandulares na mesma intensidade no pólipo e no endométrio em 69% dos casos, enquanto nas células estromais este fato ocorreu em 41%. Ressalta-se que 54% dos casos apresentaram células estromais mais intensamente coradas no pólipo em relação ao endométrio adjacente. Observamos que uma maior proporção de células glandulares e estromais se coraram para o receptor progesterona no pólipo quando comparado com o endométrio adjacente. CONCLUSÃO: Este estudo evidenciou a existência de receptores de estrógeno em todas as amostras avaliadas, e de receptores de progesterona em quase todas. Mostrou também, que os receptores de estrógeno não se expressam em maior quantidade e intensidade que os receptores de progesterona e que não houve maior expressão dos receptores de estrógeno RE no pólipo em comparação com o endométrio (AU)

Processo FAPESP: 00/07073-3 - Receptores de estrógeno e progesterona em pólipos endometriais na pós menopausa
Beneficiário:Miriam Siesler Nobrega Belisiario
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado