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Estudo da relação entre estresse oxidativo e sintese de proteinas de estresse HSP70 no sangue de animais submetidos a diferentes niveis de exercicio fisico

Texto completo
Autor(es):
Joaquim Maria Ferreira Antunes Neto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Lucia Pereira da Silva; Marisa Helena Gennari de Medeiros; Regina Celia Spadari Bratfisch; Roberto Vilarta; Suely Lopes Gomes; Jose Camillo Novello; Nilce Correa Meirelles
Orientador: Lucia Pereira da Silva
Resumo

Nosso estudo investigou em amostras de sangue de ratos do tipo ¿Wistar¿ a correlação entre estresse oxidativo (plasma), modulação do estado antioxidante/oxidante (hemácea) e níveis de proteínas de estresse ¿HSP70¿ (leucócito total) em diferentes sobrecargas de corrida em esteira rolante: exercício exaustivo agudo e treinamentos contínuo e intermitente crônico e severo. Os resultados mostraram que o exercício agudo em animais sedentários induziu um aumento nos níveis dos marcadores oxidativos em plasma (proteínas carboniladas e TBARS) juntamente com uma elevação da atividade das enzimas antioxidantes (catalase e gluationa redutase) e da expressão de ¿HSP70¿ em leucócitos. Os protocolos de treinamento crônico mostraram um mesmo padrão adaptativo: o aumento da sobrecarga de exercícios induziu elevação nos níveis de lesões oxidativas e alterações musculares. Porém, obtivemos nesta situação um aumento de atividade das enzimas antioxidantes e níveis de ¿HSP70¿, o que poderia ser considerado uma resposta adaptativa ao estímulo de treinamento. A estabilização da sobrecarga providenciou um decréscimo nos níveis de estresse oxidativo e expressão de ¿HSP70¿ em ambos os protocolos. Porém, os protocolos de treinamento severo, tanto contínuo quanto intermitente, induziram uma acentuada situação de estresse oxidativo e expressão de ¿HSP70¿. A redução no tempo de recuperação entre as sessões de treinamento e a elevação da sobrecarga de corrida foram fatores agravantes para o aumento da severidade do estresse. Concluindo, os marcadores de estresse oxidativo estudados neste trabalho mostraram uma relação direta entre intesidade do exercício e níveis de lesões oxidativas e alterações musculares. A detecção de ¿HSP70¿ foi um importante índice para monitorar a severidade do estresse. Assim, análises de marcadores de estresse oxidativo em conjunto com a detecção de ¿HSP70¿ poderiam ser uma potente ferramenta para controlar a sobrecarga dos exercícios de treinamento, prevenindo a instalação de situações fisiopatológicas graves (AU)

Processo FAPESP: 99/06222-6 - Estudo de adaptacoes bioquimicas em ratos submetidos a treinamentos de corrida continua e intermitente: analise da expressao da proteina de estresse hsp72 (em sangue) e de biomarcadores de ataque oxidativo ...
Beneficiário:Joaquim Maria Ferreira Antunes Neto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado