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Estudo dos compartimentos linfóide e estromal do microambiente tímico em camundongos com diabetes experimentalmente induzido pelo Aloxana

Texto completo
Autor(es):
Carolina Francelin
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Liana Maria Cardoso Verinaud; Marco Aurélio Ramirez Vinolo; Alessandro dos Santos Farias; Déa Maria Serra Villa Verde; Vânia Nieto Brito de Souza
Orientador: Liana Maria Cardoso Verinaud; Wilson Savino
Resumo

O timo é o órgão linfoide primário responsável pela geração de linfócitos T maduros. Para que isso ocorra, células precursoras de linfócitos T, provenientes da medula óssea, entram no timo e migram constantemente através do microambiente tímico ¿ o qual é composto por componentes linfoides e não linfoides. Esta migração intratímica é fundamental para que os precursores das células T encontrem os sinais necessários para sobrevivência, proliferação, diferenciação e geração de diversidade de repertório. Assim como os outros órgãos linfoides, o timo está sujeito a um rígido controle neuroendócrino, o qual impõe consequências diretas sobre o funcionamento do sistema imunológico através de neurotransmissores, hormônios e citocinas. Entretanto, ainda é pouco o que se sabe sobre as interações entre os componentes do timo e hormônios do eixo HPA. Neste trabalho, foram avaliados os compartimentos linfoide e estromal na atrofia tímica observada no modelo experimental da diabetes tipo I. Nesse estudo foi observado que camundongos diabéticos apresentaram redução nos níveis séricos e intratímicos de leptina e elevados níveis séricos e intratímicos de corticosteroide, acompanhando a queda dos níveis séricos de insulina. Diante das alterações hormonais, nós observamos: modificações nos componentes linfoides e estromais do timo, caracterizadas por redução no número de timócitos, aumento na secreção de elementos de matriz extracelular, contração da porção cortical do timo acompanhada por acúmulo de linfócitos no estágio pré - seleção positiva, aumento da apoptose de células epiteliais tímicas e timócitos e aumento na exportação de células T imaturas para os órgãos linfoides secundários. Sucintamente, após o estabelecimento da hiperglicemia e ausência de insulina circulante, o timo de animais diabéticos apresentou alterações morfológicas e em todos os tipos celulares e fatores solúveis que compõe o estroma tímico, culminando em alterações nas células presentes na periferia do sistema imune. Acreditamos que os dados gerados nesse estudo contribuem, s.m.j., para um melhor entendimento da deficiência na resposta imune em indivíduos diabéticos e do desenvolvimento do linfócito T na ausência de insulina (AU)

Processo FAPESP: 10/19558-3 - Papel da leptina na atrofia tímica e na resposta imune em animais com diabetes induzida experimentalmente
Beneficiário:Carolina Francelin de Andrade
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado