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Anestesia peribulbar guiada por ultrassom com diferentes volumes de ropivacaína a 1 por cento associada ou não ao bicarbonato de sódio em cães

Texto completo
Autor(es):
Juliana Tessália Wagatsuma
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Araçatuba. 2016-09-16.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina Veterinária. Araçatuba
Data de defesa:
Orientador: Valéria Nobre Leal de Souza Oliva
Resumo

Sete cães foram submetidos à anestesia inalatória com isoflurano para permitir a realização do bloqueio peribulbar, com punção única inferior, guiado por ultrassonografia com ropivacaína a 1%, e assim comprovar a eficácia desta técnica de bloqueio guiado na redução do volume anestésico injetado de ropivacaína a 1%, e avaliar possíveis efeitos potencializadores como a redução da latência e do volume anestésico utilizado, assim como complicações oftálmicas associadas à alcalinização do anestésico com bicarbonato de sódio a 0,33%. Foram avaliados dois volumes diferentes de ropivacaína a 1% (0,2 mL/Kg e 0,1 mL/Kg) associados ou não ao bicarbonato de sódio a 0,33% que, ao ser adicionado ao anestésico, elevou o pH da solução anestésica para 6,0. Uma vez realizado o bloqueio peribulbar, com punção única inferior, guiado por ultrassom o tempo necessário para ocorrer a centralização do bulbo do olho era cronometrado, e os animais permaneciam anestesiados para a aferição da pressão intraocular, que foi realizada imediatamente e 15 minutos após o bloqueio e, concluída essa mensuração, a anestesia foi encerrada. Com os cães já despertos foram avaliados os seguintes parâmetros: a pressão intraocular, o diâmetro pupilar, o bloqueio motor, sensitivo (realizado por meio de estesiometria corneal com estesiômetro de Cochet e Bonnet), e a observação das intercorrências oftálmicas como quemose, hiperemia conjuntival, hematoma subconjuntival, prurido e secreção ocular. As análises estatísticas foram conduzidas com o auxílio do software de livre acesso RStudio. Variáveis não paramétricas, ordinais e categóricas foram avaliadas por teste estatística tipo ANOVA ou ATS. Variáveis contínuas paramétricas foram avaliadas pelo Modelo linear misto para medidas repetidas. O Teste Kendall Tau-b foi utilizado para verificar possíveis correlações entre as variáveis. Com exceção do reflexo fotomotor (G0,1: 30 (0-90) e G0,2: 150 (0-210 minutos), não houve diferença significativa entre grupos quando comparado a latência, a pressão intraocular, o diâmetro pupilar, as durações e qualidade dos bloqueios motor e sensitivo, e as intercorrências oftálmicas, mas houve diferença significativa quando comparados os momentos dentro de um mesmo grupo para todas as variáveis analisadas. Deste modo concluiu-se que entre os volumes avaliados de ropivacaína a 1%, no bloqueio peribulbar guiado por US em cães, houve um melhor desempenho clínico relacionado a intensidade e duração dos bloqueios sensitivo e motor, com o volume de 0,2 mL/kg. A adição de NaHCO3 - a 0,33% não agregou benefícios, como a potencialização da ação ou redução da latência anestésica, contudo não ocorreram intercorrências oftálmicas significativas relacionadas diretamente à sua administração ou a da ropivacaína a 1%. (AU)

Processo FAPESP: 14/09654-6 - Bloqueio peribulbar guiado por ultrassonografia com ropivacaína 1% em 2 volumes diferentes acrescidos ou não de bicarbonato de sódio 8,4% em cães
Beneficiário:Juliana Tessália Wagatsuma
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado