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Análise da proteína quimiotática de monócitos-3 (CCL7) em gestantes hiperglicêmicas com incontinência urinária: coorte prospectiva da gestação ao primeiro ano pós-parto

Texto completo
Autor(es):
Fernanda Piculo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Botucatu. 2017-04-25.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge; Débora Cristina Damasceno; Angélica Mércia Pascon Barbosa; Adonis Hijaz
Resumo

A hiperglicemia gestacional leve (HGL) e o Diabetes mellitus gestacional (DMG), denominados como hiperglicemia gestacional no estudo, têm consequências importantes para a mãe, o feto e o recém-nascido. A associação entre hiperglicemia gestacional e incontinência urinária é escassa na literatura. Nosso grupo de pesquisa acadêmico "Diabete e Gravidez - Clínico e Experimental" da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp tem estudado os aspectos translacionais da hiperglicemia gestacional relacionada à incontinência urinária no sexo feminino e também em modelos animais. Os resultados ajudam a elucidar os mecanismos fisiopatológicos que conduzem aos distúrbios do assoalho pélvico feminino em mulheres com DMG e HGL, mas há necessidade de mais pesquisas para ampliar a compreensão dos fenômenos que resultarão no melhor atendimento às pacientes. Considerando que a proteína quimiotática de monócitos-3 (CCL7) é um importante fator para o mecanismo de recuperação da incontinência urinária, nossa hipótese foi que as pacientes portadoras de DMG ou de HGL apresentariam alteração nos níveis de CCL7 e isto retardaria/impediria a migração de células tronco mesenquimais para o local de lesão causada por IU, causando consequências no período pós-parto. Assim, a proposta deste estudo foi estudar os níveis de CCL7 em gestantes hiperglicêmicas com incontinência urinária desde o início da gestação até o primeiro ano pós-parto, além de examinar as correlações entre a progressão da incontinência urinária e os níveis séricos de CCL7. Esta identificação poderia indicar o CCL7 como possível biomarcador de recuperação da IU nas mulheres hiperglicêmicas no período gestacional e pós-parto e posteriomente estabelecer intervenção terapêutica eficaz com base fisiopatológica consistente. A análise estatística, bem como a escolha pelos testes de comparação entre as variáveis e grupos foram executadas respeitando os pressupostos determinados pelos resultados, características e comportamento das variáveis. (AU)

Processo FAPESP: 12/25060-3 - Análise da proteína quimiotática de monócitos-3 (CCL7) em gestantes hiperglicêmicas com incontinência urinária: coorte prospectiva da gestação até seis meses pós-parto
Beneficiário:Fernanda Piculo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado