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Virtudes epistêmicas na historiografia brasileira (1980-1990)

Texto completo
Autor(es):
João Rodolfo Munhoz Ohara
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Assis. 2017-05-30.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis
Data de defesa:
Orientador: Hélio Rebello Cardoso Júnior
Resumo

Este trabalho buscou mapear as virtudes epistêmicas e as personae acadêmicas mobilizadas por historiadores brasileiros entre 1980 e 1990 a fim de melhor compreender os dispositivos de subjetivação a que estavam sujeitos tais indivíduos ao aprenderem a “serem historiadores”. Mobilizou-se para tanto um corpus documental composto por resenhas, ensaios bibliográficos, obituários e homenagens publicados em periódicos acadêmicos da área de História no período delimitado. Considera-se demonstrada a capacidade dos conceitos de virtudes epistêmicas e de persona acadêmica nos auxiliarem efetivamente a entender os critérios de classificação mobilizados para definir o que significa “ser historiador” no Brasil entre 1980 e 1990, contexto bastante diverso da historiografia europeia do século XIX, sobre o qual os conceitos já foram trabalhados anteriormente. Verificou-se que, em torno da estrutura comum do “historiador arquivista”, subjacente a toda estrutura da historiografia acadêmica brasileira do período, havia diversos modelos de conduta (personae) em relação aos quais os historiadores brasileiros se posicionavam para serem reconhecidos enquanto tal. (AU)

Processo FAPESP: 13/16289-0 - Constituição e configurações de virtudes epistêmicas na historiografia brasileira (1980-1990)
Beneficiário:João Rodolfo Munhoz Ohara
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado