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Análise estratigráfica, sedimentar e paleomagnética do Grupo Iguatu, Ceará, Brasil

Texto completo
Autor(es):
André Renan Costa Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Rio Claro. 2018-11-30.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Giancarlo Scardia
Resumo

O Nordeste Brasileiro apresenta extensa história geológica relacionada a tectonismo divergente e estabelecimento de sequências tipo, responsáveis pela separação dos continentes Sul-americano e Africano durante o Cretáceo. Tais eventos levaram à formação de um conjunto de bacias sedimentares denominadas Bacias Interiores do Nordeste, dentre as quais, o Grupo Iguatu. As bacias abrangem uma área sedimentar rasa de aproximadamente 1135 km2, parcialmente recoberta pelos açudes Orós e Lima Campos e fortemente controladas pela Faixa Cariri-Potiguar e suas zonas de cisalhamento proterozoicas NE-SW. É composto pelas Bacias Iguatu, Malhada Vermelha, Lima Campos e Icó, preenchidas por depósitos fluviais e por sedimentos finos a muito finos de planícies de inundação, além de depósitos de canais distais e de barras cascalhosas distribuídos isoladamente. Indícios de uma interação fluvio-eólica entre períodos chuvosos formadores de elementos arquiteturais fluviais e períodos secos no qual predominam processos de transporte eólico também podem ser observados nos estágios deposicionais finais da evolução das bacias. A Bacia Iguatu, devido ao seu cenário geomorfológico mais favorável, funciona como um bom guia estratigráfico para a aplicação dos estudos. A partir do mapeamento geológico, análise petrográfica, análise de fácies e interpretação de elementos estruturais foram determinadas quatro unidades litoestratigráficas para o Grupo Iguatu: Formação Icó, Malhada Vermelha, Lima Campos e Orós. O método de desmagnetização termal caracterizou as propriedades do campo magnético remanescente em siltitos e argilitos das Formações Malhada Vermelha e Orós. Por meio de colunas magnetoestratigráficas estimou-se uma idade Berriasiana (142,2 a 145,2 Ma) para a Formação Icó, representativa dos estágios finais de preenchimento da Bacia Iguatu. (AU)

Processo FAPESP: 16/16537-1 - Análise estratigráfica das bacias sedimentares do Iguatu, Ceará
Beneficiário:André Renan Costa Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado