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A inquisição entre homens e deuses: Santo Ofício, evangelização e política punitiva na Nova Espanha (1521-1545)

Texto completo
Autor(es):
Saulo Goulart
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Leandro Karnal; Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron; Luiz Estevam de Oliveira Fernandes; Rui Luis Rodrigues; Leila Mezan Algranti
Orientador: Leandro Karnal
Resumo

Investiga-se o funcionamento do Santo Ofício da Inquisição em torno dos indígenas do Vale do México e arredores. Trata-se, especialmente, do relacionamento mantido entre os procedimentos jurídicos implementados e os primeiros empreendimentos de evangelização, entre os anos de 1521 e 1545. Busca-se, a partir dos diversos processos inquisitoriais, localizar as conexões que vincularam as práticas inquisitoriais e os pressupostos dos evangelizadores. A época abordada abarca o período dos procedimentos levados adiante pelo primeiro bispo e inquisidor do México, o franciscano frei Juan de Zumárraga. Para tanto, confrontam-se as tendências que nortearam a conduta da Ordem de São Francisco, em seu labor evangélico, com as peculiaridades da atuação inquisitorial. A mediação proporcionada pelo clero franciscano foi fundamental para as intervenções punitivas, atuando de forma intensa nas etapas que constituíram os inquéritos do Santo Ofício. As fontes analisadas sustentam uma estreita dependência entre os processos de Inquisição contra indígenas e a atuação dos primeiros evangelizadores no México colonial. O enraizamento e os trâmites do tribunal obedeceram à difusão e atuação dos regulares franciscanos, maioria preponderante no recorte temporal analisado (AU)

Processo FAPESP: 11/21589-7 - A inquisição, o indígena e a querela evangelizadora na nova espanha (1521-1571)
Beneficiário:Saulo Mendes Goulart
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado