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Investigação dos efeitos do laser de dióxido de carbono 'lambda' = 10.6 µm, fluoreto e biofilme dentário na desmineralização do esmalte. Estudos in vitro e in situ

Texto completo
Autor(es):
Bruna Raquel Zancopé
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Marinês Nobre dos Santos; Paulo Nelson Filho; Patricia Moreira de Freitas; Fernanda Miori Pascon; Silvia Amélia Scudeler Vedovello
Orientador: Marinês Nobre dos Santos
Resumo

O laser de dióxido de carbono (CO2) tem sido usado para modificar morfologicamente e quimicamente a superfície do esmalte dentário, bem como para torná-lo mais resistente à desmineralização. O objetivo geral desta tese foi investigar os efeitos do laser de CO2, associado ao fluoreto (F) e ao biofilme dentário na desmineralização do esmalte. Os estudos desenvolvidos são apresentados em quatro capítulos. O capítulo 1 avaliou os efeitos do biofilme dentário e da irradiação com o laser de CO2 (? = 10.6 µm) na progressão da lesão do esmalte dentário bovino. Para a formação do biofilme, 10 voluntários utilizaram dispositivos palatinos contendo 06 espécimes de esmalte bovino cada. O laser foi aplicado antes ou após a remoção do biofilme. Os espécimes foram submetidos ao teste de microdureza e análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Este estudo demostrou que o biofilme sobre a superfície do esmalte não reduziu o efeito do laser de CO2 na redução da progressão da lesão de cárie. O Capítulo 2 avaliou, in vitro, os efeitos da irradiação com o laser de CO2 (? = 10,6 µm) sobre a formação de biofilme no esmalte dentário. Neste estudo, 96 espécimes de esmalte bovino foram divididos em 2 grupos: controle e laser de CO2. Os biofilmes foram cultivados sobre as amostras por 1, 3 e 5 dias sob desafio cariogênico intermitente e as superfícies irradiada e não irradiada foram avaliadas quanto ao peso seco, ao número de micro-organismos pela contagem de colônias viáveis, análise de polissacarídeos, análise PCR em tempo real e do ângulo de contato. A morfologia do biofilme foi caracterizada por microscopia de fluorescência e microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo. Em conclusão, a irradiação com laser de CO2 modificou a superfície de energia e rompeu a formação do biofilme inicial. O capítulo 3 investigou os efeitos do laser de CO2 (? = 10,6 µm) e de produtos fluoretados na formação de CaF2 na superfície do esmalte e na progressão da lesão subsuperficial. Espécimes de esmalte decíduo desmineralizado foram distribuídos em grupos (n = 15): gel de flúor fosfato acidulado (FFA), fluoreto espuma, verniz fluoretado e laser de CO2. Os espécimes foram submetidos ao teste de microdureza e análise por MEV. A irradiação com o laser isolada ou combinada com produtos fluoretados inibiu a progressão da lesão. No entanto, nenhum efeito sinérgico foi observado. O Capítulo 4 avaliou, in situ, os efeitos do laser de CO2 (? = 10,6 µm) e do FFA na formação de fluoreto de cálcio (CaF2) e fluorapatita (FAp) sobre esmalte humano previamente desmineralizado. Avaliou-se também, os efeitos na progressão de lesão de cárie e na formação de fluoreto no biofilme. Um estudo in situ foi conduzido com 04 fases de 14 dias cada. Espécimes foram submetidos ao teste de microdureza, análise de concentração CaF2 e FAp e de F no biofilme. A maior formação de CaF2 e FAp decorrente da irradiação com laser de CO2 tornou o esmalte mais resistente a progressão da lesão de cárie subsuperficial (AU)

Processo FAPESP: 12/02885-7 - Avaliação dos efeitos do flúor fosfato acidulado na efetividade do laser de CO2 em reduzir a desmineralização do esmalte dental: estudo in situ
Beneficiário:Bruna Raquel Zancopé
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado