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Efeito do biofilme de Enterococcus faecalis na resistência corrosiva no Titânio submetido a diferentes tratamentos de superfície

Texto completo
Autor(es):
Jadison Junio Conforte
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Araçatuba. 2019-07-30.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Odontologia. Araçatuba
Data de defesa:
Orientador: Wirley Gonçalves Assunção; Cristiane Duque
Resumo

O objetivo desse estudo foi avaliar, in vitro, a corrosão em diferentes superfícies de Titânio comercialmente puro-Grau 4 (Ticp-G4) em função do efeito de biofilme bacteriano de Enterococcus faecalis. 57 discos foram utilizados divididos aleatoriamente de acordo com a superfície (n=19): Grupo I superfície usinada (USI); Grupo II superfície texturizada por duplo ataque ácido (D.A.) e Grupo III superfície texturizada por duplo ataque ácido e jateamento por zircônia (D.A.Zir). Para análise microbiológica (n=9), os discos foram posicionados em placas de 24 poços contendo cultura de Enterococcus faecalis à 1.5 x 105 células/mL em meio BHI caldo e incubados por 168 horas (7 dias) a 37° C. Após este período os discos foram removidos e as bactérias aderidas em sua superfície foram avaliadas por meio de contagem de Unidades Formadora de Colônias/mL (UFC/mL). Para análise corrosiva (n=5), novos espécimes foram inoculados da mesma forma em cultura de E. faecalis e após 7 dias, estes foram destinados ao ensaio eletroquímico por meio de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), utilizando como eletrólitos BHI e biofilme e BHI caldo estéril. Os resultados foram submetidos à análise estatística: microbiológico (ANOVA com pós teste Tukey; 5%) e ensaio eletroquímico (ANOVA 2 Fatores e pós teste Tukey 5%). Na avaliação da contagem celular bacteriana, somente D.A.Zir (média 34 UFC/ml) diferiu de USI (média 16 UFC/ml) (p = 0,034), mas não de D.A. (24 UFC/ml). Na espectroscopia de impedância eletroquímica, para Nyquist e BODE, o grupo D.A.Zir (Biofilme) manifestou pior comportamento eletroquímico. Para resistência à polarização o USI (BHI) teve melhor resistência de troca iônica com o meio. Para o estudo eletroquímico D.A.Zir (Biofilme) tive o pior comportamento eletroquímico e o grupo USI (BHI) teve melhor capacidade de resistir as trocas iônicas. Conclui-se que houve maior formação de biofilme para o grupo D.A.Zir, com maior troca eletroquímica para D.A.Zir (Biofilme) e a presença biofilme favoreceu uma maior troca eletroquímica para com o meio. (AU)

Processo FAPESP: 17/11471-5 - Efeito do biofilme bacteriano misto na cinética de corrosão em ligas de Ticp-G4 com diferentes tratamentos de superfície
Beneficiário:Jadison Junio Conforte
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado