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Uso de redes complexas na detecção de crises epilépticas e na localização da zona epileptogênica em pacientes com epilepsia

Texto completo
Autor(es):
Gustavo Henrique Tomanik
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2020-04-22.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Andriana Susana Lopes de Oliveira Campanharo
Resumo

A epilepsia é uma patologia cerebral caracterizada pela presença de crises epilépticas que afeta em torno de 1% de toda a população mundial. As crises epilépticas podem ocasionar perda de consciência gerando grande impacto na vida das pessoas que sofrem da doença. Atualmente, a técnica de EletroEncefaloGrafia (EEG) é um dos testes diagnósticos mais importantes para a identificação das crises epilépticas e de eventos entre crises, chamados de Descargas Epileptiformes Interictais (DEIs). A zona epileptogênica é a região neuronal responsável pela geração das crises em pacientes com epilepsia focal, e em alguns casos, seu tratamento consiste em uma cirurgia para a remoção desta região. Estudos que relacionam séries temporais com a teoria de redes complexas ganharam grande destaque e importância, mostrando que é possível mapear uma série temporal em uma rede complexa sem grande perdas de informações. Neste sentido, o objetivo deste trabalho consiste na utilização do mapeamento proposto por Campanharo et al., utilizando o conceito de bins, em uma aplicação inovadora: na detecção automática das crises epilépticas, das DEIs por meio da análise de sinais de EEG de pacientes com epilepsia e na localização da zona epileptogênica a partir de uma técnica não-invasiva. A metodologia proposta apresentou performance satisfatória na identificação das crises epilépticas e das DEIs, caracterizadas por uma grande variação de amplitude e frequência. Valores médios de sensibilidade de 83,3% e de 93,2% foram alcançados na detecção das crises e das DEIs, respectivamente. Na identificação da zona epileptogênica, a metodologia não teve êxito em identificar as DEIs, que não foram caracterizadas pela grande variação de amplitude, e consequentemente, sua localização a partir da metodologia proposta permaneceu inconclusiva. (AU)

Processo FAPESP: 18/02014-2 - Uso de redes complexas na previsão de convulsões e na localização da zona epileptogênica de pacientes epilépticos
Beneficiário:Gustavo Henrique Tomanik
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado