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IGFBP7 como um novo alvo terapêutico na leucemia linfoide aguda

Texto completo
Autor(es):
Leonardo Luís Artico
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
José Andrés Yunes; Carmen Veríssima Ferreira; Priscila Pini Zenatti
Orientador: José Andrés Yunes
Resumo

A Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é o tipo de câncer mais comum na infância, representando cerca de 30% de todos os casos de cânceres e 80% de todas as leucemias que ocorrem até a faixa etária de 15 anos. Apesar da melhora da terapia para LLA, essa doença ainda é a causa mais comum de morte relacionada a câncer em crianças em todo o mundo. Na última década, alguns trabalhos demostraram que a maior expressão de IGFBP7 estaria relacionada a um pior prognóstico dos pacientes com LLA. Mostramos anteriormente que as células de LLA são a principal fonte de IGFBP7 no microambiente da leucemia, a qual exerce um efeito parácrino sobre as células estromais da medula óssea, refletindo na resistência a terapia primária pelos pacientes. Aqui, demostramos que IGFBP7 exerce também um efeito autócrino sobre as células de LLA (linhas celulares e células primárias). Observamos que os efeitos positivos de proliferação mediados por Insulina/IGFs nas linhagens celulares de LLA são significativamente aumentados pela adição de IGFBP7 recombinante, promovendo a maior ativação da via PI3k/Akt/mTOR. Todavia, o silenciamento de IGFBP7 prejudica este efeito, impulsionando a ativação da via p53 nas células silenciadas. Ainda, ilustramos que o knockdown de IGFBP7 sensibiliza as células de LLA diante das ações citostáticas mediadas pelo fármaco Dexametasona e confirmamos que IGFBP7 promove resistência quimioterápica aos glicocorticoides na LLA. Nossos dados demostram ainda que a neutralização de IGFBP7 com anticorpo monoclonal é prejudicial para a viabilidade in vitro e in vivo da leucemia. Por fim, relatamos também que a associação do anticorpo anti-IGFBP7 com Dexametasona reduz drasticamente a viabilidade celular da LLA, confirmando a importância da IGFBP7 na progressão desta neoplasia (AU)

Processo FAPESP: 17/03239-5 - IGFBP7 e resistência a dexametasona na Leucemia Linfoide Aguda
Beneficiário:Leonardo Luís Artico
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado