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A escrita feminista de Júlia Lopes de Almeida

Texto completo
Autor(es):
Gabriela Simonetti Trevisan
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Luzia Margareth Rago; Luana Saturnino Tvardovskas; Priscila Piazentini Vieira
Orientador: Luzia Margareth Rago
Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar a poética feminista nas obras de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), escritora carioca que atuou como romancista, cronista, contista, jornalista e conferencista, entre outras ocupações. A partir das obras A família Medeiros (1893), A viúva Simões (1897), A falência (1901), Ânsia eterna (1903), Eles e elas (1910), Cruel amor (1911), Correio da roça (1913), A Silveirinha (1914), "A mulher e a arte" (sem data), e algumas outras publicações da autora em periódicos, analiso não só as críticas da literata à cultura patriarcal de sua época, mas as formas com que cria e propõe outras formas de existência para as mulheres em seus escritos. Para tanto, apresento o pensamento de médicos e juristas que, desde o século XIX, conformaram noções como a inferioridade natural feminina, bem como traço um diálogo entre Júlia e outras feministas e escritoras da época, críticas dessa moral científica e cristã. Nesse sentido, apoio-me, para esta análise, na epistemologia feminista e em conceitos de Michel Foucault, como "dispositivo da sexualidade" e "estéticas da existência (AU)

Processo FAPESP: 17/09825-3 - Contracondutas femininas: norma e transgressão na escrita de Júlia Lopes de Almeida
Beneficiário:Gabriela Simonetti Trevisan
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado