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The meaning of oxidized A-type post-orogenic granitic magmatism: Petrogenesis of the Itupeva Pluton, Itu Batholith, SE Brazil

Texto completo
Autor(es):
Viviana Marcela Monsalve Hernández
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Geociências (IG/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Valdecir de Assis Janasi; Luana Moreira Florisbal; Davis Carvalho de Oliveira
Orientador: Valdecir de Assis Janasi
Resumo

Neste trabalho, um estudo integrado de petrografia, composição mineral, geoquímica de rocha total e isótopos Sr e Nd foi realizado para o Pluton Itupeva. Este plúton pertence ao Batólito Itu, que é a ocorrência mais expressiva de rochas graníticas com afinidade tipo A na Província Granítica Itu pós-orogênica, São Paulo, Brasil, e é composto principalmente por granitos, com rochas quartzo monzodioríticas subordinadas ocorrendo como diques sinplutônicos e enclaves microgranulares. Os granitos são magnesianos, cálcio-alcalinos de alto K, e metaluminosos a levemente peraluminosos e são classificados como granitos tipo A oxidados. As características geoquímicas importantes são um enriquecimento em elementos litófilos (LILEs) e elementos de terras raras leves (LREEs), com anomalias de Eu negativas (Eu / Eu * = 0,47-0,58) e um empobrecimento relativo em elementos de alta intensidade de campo (HFSEs), refletida em anomalias negativas de Nb e Ti. Os quartzo monzodioritos associados são metaluminosos e têm padrões ricos em REE que são subparalelos aos dos granitos, compartilhando com eles algumas outras características geoquímicas importantes, como enriquecimento em Rb, Ba, K e LREE, e empobrecimento em Nb e Ti. Junto com assinaturas isotópicas de Sr-Nd semelhantes, as observações são sugestivas do caráter comagmático para granitos e quartzo monzodioritos. Características macro e microestruturais, como a ocorrência de diques sin-plutônicos e enclaves microgranulares com quartzo e feldspato alcalino reabsorvidos e manteados, e a presença local de estruturas de back-veining, indicam que os quartzo monzodioritos cristalizaram de um magma que foi injetado e misturado com os mushes graníticos no nível de colocação, induzindo localmente alguma refusão. A petrologia integrada e a geoquímica elementar e isotópica sugerem que os granitos e quartzo monzodioritos foram gerados pela interação de magmas derivados do manto e fundidos crustais no MASH (melting, assimilation, storage, homogenization) ou \"hot zone\" em níveis crustais profundos. Durante a ascensão para níveis crustais mais rasos, esses magmas arrastaram antecristas (por exemplo, plagioclásio com alto e baixo teor de anortita nos quartzo monzodioritos, biotita de alto bário em granitos) derivados de reservatórios de magma ricos em cristais. Nesse cenário, sugerimos uma evolução do magma em reservátorios de magma interconectados ricos em cristais e localizados em diferentes níveis crustais. A variação composicional e mineralógica apresentada no plúton Itupeva registra múltiplos processos de evolução do magma, incluindo cristalização e acumulação, recarga e remobilização de mushes, mixing e mingling, assimilação e carreamento de antecristas, que operaram ao longo de um sistema magmático transcrustal. (AU)

Processo FAPESP: 18/06257-7 - O significado do magmatismo pós-orogênico tipo a oxidado: petrogênese do plúton Itupeva, batólito granítico Itu
Beneficiário:Viviana Marcela Monsalve Hernández
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado