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Restrição proteica e estresse oxidativo em ratos submetidos ou não ao exercicio fisico

Texto completo
Autor(es):
Francisco Jose Andriotti Prada
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Alice Rostom de Mello; Claudio Alexandre Gobatto; Eliete Luciano; Armindo Antonio Alves; Miguel Arcanjo Areas; Jose Camillo Novello; Denise Vaz de Macedo
Orientador: Maria Alice Rostom de Mello
Resumo

Seres humanos e animais desnutridos apresentam comprometimento funcional em diversos órgãos, o que não é revertido totalmente pela realimentação. O exercício físico, por sua vez. parece acelerar alguns aspectos da recuperação nutricionaL São escassos os dados quanto ao envolvimento do estresse oxidativo no comprometimento funcional causado pela desnutrição. Mais raras ainda são as informações quanto aos efeitos do exercício durante a recuperação nutricional sobre o estresse oxidativo imposto ao organismo. O presente estudo visou avaliar o balanço entre ataque oxidativo e mecanismos antioxidantes em ratos jovens submetidos à restrição protéica alimentar e recuperados com dieta balanceada, associada ou não ao exercício aeróbio de corrida e natação. Os principais indicadores do ataque oxidativo foram os produtos que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBARs) e as proteínas carboniladas (PC) enquanto que os indicadores do sistema de defesa antioxidante foram as atividades das enzimas catalase (CAT) e glutationa redutase (GR) no sangue. Os animais deficientes em proteína apresentaram aumento dos danos oxidativos (TBARs) em relação aos controles, o que induziu aumento na atividade das enzimas antioxidantes. O treinamento físico aumentou os danos oxidativos (TBARs) e reduziu as enzimas antioxidantes (CAT e GR) nos animais controles. O treinamento físico durante a recuperação nutricional, independente do tipo de exercício, acelerou o crescimento corporal (ganho de peso) dos ratos deficientes em proteína sem aumentar os danos oxidativos (TBARs). Ambos os tipos de treinamento reduziram a atividade da CA T durante a realimentação. O treinamento por natação reduziu também a atividade GR. Em resumo, o conjunto de resultados sugere que a melhora do cresdmento corporal durante a recuperação nutricional associada ao treinamento físico, pode estar relacionada, ao menos em parte, ao decréscimo do nível de estresse oxidativo (AU)

Processo FAPESP: 00/08110-0 - Correlação entre restrição protéica e estresse oxidativo em ratos submetidos ou não a exercício físico
Beneficiário:Francisco Jose Andreotti Prada
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado