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Avaliação in situ do efeito anti-erosivo da associação entre o fluoreto de sódio e o propileno glicol alginato

Texto completo
Autor(es):
Letícia Oba Sakae
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia (FO/SDO)
Data de defesa:
Membros da banca:
Taís Scaramucci Forlin; Alessandra Buhler Borges; Thiago Saads Carvalho; Cecilia Pedroso Turssi
Orientador: Taís Scaramucci Forlin
Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito anti-erosivo de soluções contendo fluoreto de sódio (225 ppm F-), fluoreto de sódio + cloreto de estanho (F+Sn: 225 ppm F- + 800 ppm Sn2+), fluoreto de sódio + propileno glicol alginato (F+PGA: 225 ppm F- +0,1% PGA) e da água destilada (controle negativo), utilizando um modelo in situ, de boca dividida, único cego, cruzado, de quatro fases. Doze voluntários participaram do estudo após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Em cada fase, os voluntários usaram dispositivos mandibulares contendo quatro espécimes de esmalte, os quais foram submetidos a um ciclo de erosão-abrasão ou erosãoremineralização (boca dividida), com duração de cinco dias. A ciclagem erosãoabrasão consistiu em 5 min de imersão extra-oral em ácido cítrico a 1% (pH=2,6), seguido de 120 min de remineralização in situ. Esse procedimento foi repetido 4 vezes ao dia. O tratamento com as soluções teste foi realizado extra-oralmente, 2x/dia, por 2 min, 60 min após o primeiro e o último desafios erosivos. Antes do tratamento, a escovação era realizada, com escova elétrica e uma suspensão de dentifrício (1450 ppm F) e saliva, por 5 s, totalizando 2 min de exposição total a suspensão. Para a ciclagem erosão-remineralização, o mesmo protocolo foi seguido, porém, somente houve exposição dos espécimes à suspensão de dentifrício por 2 min, sem escovação. Ao final, a perda de superfície (PS) dos espécimes (em ?m) foi avaliada por perfilometria ótica, e os dados submetidos aos testes ANOVA a 2 fatores de medidas repetidas e Fisher (?=0,05). Para ambas condições (erosão e erosão-abrasão), o F+Sn apresentou significativamente a menor PS, seguido pelo F+PGA, F e água destilada, que não se diferiram entre si. Os grupos submetidos a erosão-abrasão apresentaram maior PS dos que os submetidos a erosão somente. Em conclusão, a única solução que apresentou um efeito protetor contra o desgaste erosivo foi a de fluoreto de sódio + cloreto de estanho. O PGA não foi capaz de melhorar o efeito protetor do F in situ. (AU)

Processo FAPESP: 17/09408-3 - Avaliação in situ do efeito anti-erosivo da associação entre o fluoreto de sódio e o propileno glicol alginato
Beneficiário:Letícia Oba Sakae
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado