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Absorção da S-metilcisteína e do peptídeo gama-glutamil-S-metilcisteína em estudo modelo com segmentos intestinais de rato

Texto completo
Autor(es):
Elma Regina Silva de Andrade
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Conjunto das Químicas (IQ e FCF) (CQ/DBDCQ)
Data de defesa:
Membros da banca:
Ursula Maria Lanfer Marquez; Maria da Pureza Spínola Miranda; Fernando Salvador Moreno
Orientador: Ursula Maria Lanfer Marquez
Resumo

A S-metilcisteína (SMC) e o peptídeo γ-glutamil-S-metilcisteína (γ-Glu-SMC), presentes em algumas leguminosas comestíveis, principalmente no feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), apresentam efeitos biológicos controversos após a sua ingestão por animais de laboratório e humanos. O presente trabalho teve por finalidade investigar a absorção intestinal da SMC e da γ-Glu-SMC, empregando ensaios com segmentos intestinais isolados de rato, comparando-se a assimilação destes com a de aminoácidos protéicos. Os segmentos de duodeno e jejuno foram evertidos e incubados em solução nutritiva contendo isoladamente os aminoácidos (SMC, Phe e Met) ou o peptídeo em estudo, . acompanhando-se a taxa de absorção de cada um, em intervalos regulares entre 10 e 60 min. A taxa de absorção foi determinada por cromatografia de troca iônica em autoanalisador de aminoácidos. A SMC apresentou valores superiores aos aminoácidos Met e Phe. As mesmas amostras foram analisadas também por cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa após derivatização com o-oftalaldeído (Gustine, 1985). Os resultados por esta metodologia não foram conclusivos pois ocorreu perda de eficiência da coluna cromatográfica, provavelmente devido à adsorção irreversível de subprodutos resultantes da reação de derivatização. Sugere-se que sejam estudadas modificações no protocolo analítico. Em relação à absorção do peptídeo-Glu-SMC, comprovou-se a sua hidrólise pelo aparecimento de pequenas quantidades de SMC livre no lado seroso dos segmentos intestinais, supondo-se que esta hidrólise tenha ocorrido pela enzima γ-glutamiltranspeptidase (γ-GT). A reduzida quantidade de SMC livre encontrada poderia ser atribuída a uma eventual perda de atividade desta enzima durante o preparo e manuseio do segmento intestinal. Contudo, em ensaios adicionais, não foi observada perda de atividade desta enzima durante a incubação dos segmentos intestinais em solução nutritiva por 40 minutos. A atividade da enzima γ-GT foi aproximadamente três vezes superior no duodeno do que no jejuno, sendo de relevância em estudos de absorção intestinal. Mais estudos são necessários para um melhor entendimento do processo absortivo do peptídeo. (AU)

Processo FAPESP: 98/12666-1 - Absorcao e metabolizacao de s-metilcisteina e do peptideo y-glutamil-s-metilcisteina presentes no feijao (phaseolus vulgaris l.) em estudo modelo com ratos.
Beneficiário:Elma Regina Silva de Andrade Wartha
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado