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A dimensão subjetiva da dominação social: a recepção de Nietzsche na teoria crítica de Horkheimer nas décadas de 1930 e 1940

Texto completo
Autor(es):
Simone Bernardete Fernandes
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Luiz Sergio Repa; John Duane Abromeit; Fernando Costa Mattos; Rurion Soares Melo
Orientador: Luiz Sergio Repa
Resumo

Esta dissertação examina a recepção de Nietzsche na teoria crítica de Horkheimer explicitando o modo como a sua filosofia é apropriada nos quadros teóricos das décadas de 1930 e 1940 para a investigação dos bloqueios à emancipação de ordem subjetiva, com foco sobre a noção de interiorização [Verinnerlichung]. Nos anos 1930, para compreender a fixação dos indivíduos pela autoridade e a manipulação das massas, são analisados os efeitos das renúncias e da interiorização dos instintos no contexto de uma antropologia da sociedade burguesa. Na década de 1940, está em jogo o vínculo da razão esclarecida com a dominação, relacionado à dominação de si e dos outros que permearam a formação da subjetividade desde a sua pré-história e compreendido com referência à ideia de interiorização do sacrifício. Pretende-se determinar o papel da filosofia de Nietzsche no pensamento de Horkheimer argumentando-se, em primeiro lugar, que esta aproximação remonta aos anos 1930 e não à influência de Adorno na elaboração da Dialética do esclarecimento e, em segundo lugar, que as contradições internas desta filosofia e as suas contradições com a teoria crítica são profícuas para a filosofia de Horkheimer. (AU)

Processo FAPESP: 15/24880-5 - Razão e interiorização do sacrifício: a recepção de Nietzsche no pensamento de Horkheimer durante os anos 1930 e 1940
Beneficiário:Simone Bernardete Fernandes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado