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Novidade em jogo: desempenho de novos partidos nas disputas pelas prefeituras brasileiras (2012 e 2016)

Texto completo
Autor(es):
Otávio Zilioli Catelano
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Oswaldo Martins Estanislau do Amaral; Rachel Meneguello; Cesar Zucco Júnior
Orientador: Oswaldo Martins Estanislau do Amaral
Resumo

No Brasil, a dinâmica de criação de novos partidos não está atrelada a agendas específicas, mas relacionada ao comportamento das elites políticas (MAINWARING; MENEGUELLO; POWER, 2000). O país possui o maior Número Efetivo de Partidos (NEP) do mundo e este número cresce cada vez mais (BORGES, 2019), tornando-se importante investigar quais são as características da política brasileira que fomentam esta dinâmica. Por isso, a pergunta de pesquisa é: quais são a direção e a dimensão do impacto do sistema partidário no desempenho eleitoral de novos partidos? Os casos escolhidos são as oito legendas brasileiras criadas na década de 2010 (até o início do projeto), pois se encaixam na definição de "poucos partidos que decidem entrar nos estágios mais tardios do desenvolvimento democrático" e obtêm sucesso considerável (TAVITS, 2008, p. 132). A hipótese principal é que os novos partidos encontram arranjos mais favoráveis ao estrearem em municípios cujos sistemas partidários são de menor grau de institucionalização, um conceito criticado por ser operacionalizado de maneira que prejudica os scores de sistemas multipartidários. Por isso, os municípios com menos de 200 mil eleitoras (es) foram escolhidos como locais de análise, pois as regras de disputa para as prefeituras nos mesmos conduzem a um sistema bipartidário (DUVERGER, 1970, p. 253). A hipótese alternativa é construída com base nos argumentos da literatura especializada em novos partidos, sobretudo a existência de novas demandas políticas na sociedade. Os aspectos da política local, como a migração partidária e os indicadores socioeconômicos do município, são considerados como variáveis interveniente e de controle, respectivamente. A pesquisa será baseada em metodologia quantitativa, tendo como método de análise a realização de regressões lineares múltiplas, que são capazes de destrinchar o caráter multivariado dos fenômenos sociais, oferecendo, inclusive, a possibilidade de predição do comportamento de um fenômeno – no caso, o desempenho eleitoral dos novos partidos – sob determinadas condições (AU)

Processo FAPESP: 19/01456-4 - A viabilização da novidade: sistemas partidários municipais e entrada de novos partidos
Beneficiário:Otávio Zilioli Catelano
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado