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Revestimentos de poliuretanos derivados de óleos vegetais com e sem adição de inibidores de corrosão: propriedades químicas, estruturais e de resistência à corrosão

Texto completo
Autor(es):
Jéssica Verger Nardeli
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Araraquara. 2020-07-10.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Química. Araraquara
Data de defesa:
Orientador: Assis Vicente Benedetti; Sidney José Lima Ribeiro
Resumo

Os revestimentos de poliuretano (PU) foram preparados a partir de óleos vegetais (crambe e mamona) e modificados pela incorporação de inibidores de corrosão (tanino condensado). A reação foi monitorada caracterizando os produtos intermediários (poliéster e pré-polímero). O poliéster foi caracterizado pela solubilidade em metanol, índice de acidez, grupos hidroxila e espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier com refletância total atenuada (FTIR), e o pré-polímero foi caracterizado por teor de sólido, teor de solvente, isocianato livre (NCO) e FTIR. Os revestimentos de PU foram caracterizados por FTIR e absorção de água. Esses revestimentos foram aplicados sobre as ligas de alumínio com extensômetro. O processo de cura foi conduzido em temperatura ambiente (~25 oC). A espessura dos revestimentos foi determinada por microscopia eletrônica de varredura (SEM) e a adesão foi avaliada pela Norma ASTM D3359. Após a caracterização química e morfológica dos revestimentos foi realizado o estudo eletroquímico. A resistência à corrosão e o processo de degradação do filme (longevidade da ação do revestimento), foram estudadas por medidas de potencial em circuito aberto (EOCP) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS) em solução aquosa 0,6 mol L-1 NaCl com o tempo de imersão. Foram empregadas técnicas eletroquímicas localizadas como espectroscopia de impedância eletroquímica local (LEIS) em solução aquosa 0,005 mol L-1 NaCl e as técnicas de varredura com eletrodo vibrante (SVET) e de varredura com eletrodo íon-seletivo (SIET), em solução aquosa 0,05 mol L-1 NaCl durante 24 h. Os resultados demonstram que os revestimentos modificados com tanino condensado fornecem proteção eficaz contra a corrosão (|Z| ~ 1011Ω cm2) apresentam efeito self-healing atribuído à formação de novas ligações de hidrogênio. As técnicas eletroquímicas local forneceram informação decisiva sobre o mecanismo de inibição da corrosão. Com tudo isso, o trabalho se diferencia e se destaca por conter uma variedade de formulações que utilizam como matéria-prima produtos naturais (óleo de crambe, óleo de mamona, inibidor de corrosão – tanino condensado) que oferecem efeito self-healing, garantindo um proteção efetiva contra corrosão da liga AA2024-T3 mesmo quando a superfície é submetida a defeitos artificiais. (AU)

Processo FAPESP: 15/10554-9 - Revestimentos de poliuretanos derivados de óleos vegetais com e sem adição de inibidores de corrosão: propriedades químicas, estruturais e de resistencia à corrosão.
Beneficiário:Jéssica Verger Nardeli
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado