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Recuperação de tocoferois do destilado da desodorização do oleo de palma: fracionamento com dioxido de carbono supercritico

Texto completo
Autor(es):
Camila Arantes Peixoto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia de Alimentos
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernando Antonio Cabral
Orientador: Luiz Ferreira de França; Fernando Antonio Cabral
Resumo

O óleo de palma e seus subprodutos são fontes de tocoferóis. Os tocoferóis, por sua vez , são compostos de grande importância para a indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética. Eles agem no organismo como vitaminas lipossolúveis essenciais na nutrição humana por inibirem a formação de radicais livres e seus efeitos nocivos sobre o organismo. Além disso, possuem aplicação tecnológica em alimentos pois são antioxidantes naturais, prevenindo e retardando a rancidez oxidativa dos óleos e também de alimentos com alto teor de lipídios.No refino do óleo de palma, a etapa de desodorização é responsável pela perda em 33% dos tocoferóis totais presentes no óleo, e o destilado formado (DDOP), não tem aplicação tecnológica nem valor comercial. A extração com fluido supercrítico utilizando CO2 como solvente tem sido considerada como uma alternativa para substituir os tradicionais processos de separação que utilizam solvente orgânico. Com a finalidade de verificar a possibilidade de extração de tocoferóis do DDOP utilizando CO2 supercrítico, foram realizados neste trabalho experimentos em um sistema de extração na forma estática para obtenção de dados experimentais de equilíbrio de fases deste sistema multicomponente. Foram realizadas medidas de solubilidade nas condições operacionais de 60 a 90ºC; 20 a 35MPa e tempo de equilíbrio de 6h, de acordo com os testes preliminares realizados. Foi determinada a composição em tocoferóis individuais e totais dos extratos e feita análise da seletividade do CO2 supercrítico em separar os tocoferóis do DDOP em função da temperatura e da pressão.A solubilidade do DDOP em CO2 supercrítico mostrou forte dependência de acréscimos na pressão para cada temperatura estudada. As maiores solubilidades obtidas para o sistema multicomponente foram de 144,85 e 172,19 g/KgCO2 para as condições operacionais de 80ºC e 35MPa e 90ºC e 35MPa; respectivamente. O dióxido de carbono comprovou ser efetivo no fracionamento do DDOP. Observou-se que a seletividade do CO2 supercrítico apresentou valores muito abaixo da unidade, e diminuiu com incrementos nas condições operacionais de temperatura e pressão, o que evidencia que é possível concentrar os tocoferóis na fase pesada mas não recuperá-los do DDOP. Os melhores resultados de seletividade foram obtidos nas condições mais drásticas de temperatura e pressão adotadas, ou seja, para as temperaturas de 80 e 90ºC e para as pressões de 30 e 35MPa, tanto para os tocoferóis totais quanto para os individuais. Os compostos d-Tocotrienol e g-Tocotrienol foram os menos solúveis e o composto a-Tocotrienol foi o mais solúvel em CO2 supercrítico (AU)

Processo FAPESP: 01/12190-1 - Recuperação de tocoferóis do destilado da desodorização do óleo de palma: fracionamento com dióxido de carbono supercrítico
Beneficiário:Camila Arentes Peixoto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado