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Estabelecimento de modelo murino de esteatohepatite não alcoólica: tratamento com compostos bioativos de alimentos

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Autor(es):
Gabriel Bacil Prata
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2022-03-23.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Luis Fernando Barbisan; Guilherme Ribeiro Romualdo
Resumo

Atualmente, estima-se que a doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD, do inglês Nonalcoholic Fatty Liver Disease) afeta cerca de 25% da população mundial, enquanto o seu grau mais severo, a estatohepatite não alcoólica (NASH), afeta 5%. O aumento da prevalência da NAFLD/NASH, por sua vez, acontece em paralelo com o aumento do número de indivíduos com diabetes do tipo II e obesidade, associadas à adesão populacional à dieta ocidental (WD), rica em carboidratos simples e gorduras saturadas, e de hábitos sedentários. No entanto, não existem métodos terapêuticos aprovados pelas agências de saúde governamentais para os pacientes com NAFLD/NASH, assim como é urgente o estabelecimento de modelos experimentais translacionais que recapitule as características da doença correspondente em humanos. Então, foi estabelecido um modelo experimental híbrido de NASH em camundongos C57BL/6J e BALB/c, no qual observamos o aumento do grau Nonalcoholic fatty liver activity score (NAS), além de acúmulo de lipídios do parênquima hepático (p<0.0001, em ambos) e fibras colágenas na região centro-lobular (p<0.0001, em ambos), aumento da ativação de células estreladas hepáticas, infiltração de células CD68+ (p<0.0001, em ambos) e do número de hepatócitos caspase-3 clivada+ (p<0.0001, em ambos). Ademais, ambas as linhagens apresentaram a redução dos níveis proteicos de Nrf2 (p<0.0001, em ambos), enquanto somente os animais C57BL/6J apresentaram o aumento dos níveis de NF-κB (p65) (p<0.0001), além de um perfil metabolômico linhagem-dependente. Nesse contexto, os compostos bioativos dos vegetais da família Brassicaceae indol-3-carbinol (I3C) e ácido clorogênico (CGA) foram capazes de reduzir o grau NAS, a ativação de CEH e a infiltração de células CD68+ (p<0.0001), além de uma tendência de redução no conteúdo lipídico e acúmulo hepático de fibras de colágeno (p<0.0001). (AU)

Processo FAPESP: 20/01944-6 - Ácido clorogênico e indol-3-carbinol: efeito de compostos de vegetais Brassica sobre a esteatohepatite não alcoólica in vivo
Beneficiário:Gabriel Bacil Prata
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado