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Influência dos ácidos graxos poli-insaturados no tratamento quimioterápico de glioblastoma.

Texto completo
Autor(es):
Janaína Alessandra Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Alison Colquhoun; Luciana Nogueira de Sousa Andrade; Carolina Beltrame Del Debbio; Marimelia Aparecida Porcionatto
Orientador: Alison Colquhoun
Resumo

As atuais estratégias terapêuticas para o glioblastoma (GBM) são muitas vezes ineficazes e isto acontece principalmente devido ao aumento da atividade das proteínas de resistência (MRPs) e genes de reparo de DNA como o MGMT. O ácido eicosapentaenoico (EPA), o ácido docosahexaenoico (DHA) e o ácido gama-linolenico (GLA) podem modular estes mecanismos. Objetivos. Avaliar o papel dos ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs) em células resistentes e não resistentes aos quimioterápicos Vincristina (VCR) e Temozolomida (TMZ)., verificando os efeitos sobre o crescimento tumoral, incorporação dos lipídeos bem como atividade das proteínas resistentes. Metodologia. As linhagens celulares resistentes derivadas de U87MG foram produzidas com VCR 0,4 nM e TMZ25 M. Linhagens resistentes de T98G foram produzidas com 5nM de VCR e 112,5 M de TMZ. Foram realizados ensaios de número de celulas utilizando DHA, GLA e EPA em células U87MG, TMZ resistentes (TMZ-R) e VCR (VCR-R). A incorporação, atividade das proteínas de resistência e expressão gênica de transportadores ABC foram avaliadas em células após os tratamentos com PUFAs, através do ensaio GCMS, Rodamina 123 e RT-qPCR, respectivamente. Para a análise estatística foram utilizadas ANOVA com Tukey post test ou t-test. Resultados. Células U87MG resistentes apresentam aumento da expressão de MGMT. Em células U87MG, o tratamento VCR + EPA [100 M] diminuiu o número de células, assim como em células VCR-R. As células parecem ter uma diminuição da atividade de efluxo após os tratamentos. Os genes ABCB1, ABCC1, ABCC3 e ABCC4 tiveram sua expressão alterada após os tratamentos. Conclusão. Cada combinação entre ácidos graxos e quimioterápicos teve uma característica bastante específica, corroborando com questões encontradas na literatura para outros tipos de câncer. Estudos sobre a influência de ácidos graxos poli-insaturados em GBM são escassos e a partir da relevância dos dados encontrados mais estudos devem ser feitos para verificar a atuação desses lipídeos no tumor cerebral mais incidente no sistema nervoso central (AU)

Processo FAPESP: 15/18311-8 - Influência dos ácidos graxos poli-insaturados no tratamento quimioterápico de glioblastoma (GBM)
Beneficiário:Janaína Alessandra Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto