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Caracterização neuroanatômica e aspectos dimórficos da ECRG4/augurina em ratos (Rattus norvegicus Long-Evans) durante o processo de envelhecimento e sua ação como possível mediador do eixo encéfalo-coração

Texto completo
Autor(es):
Isis Fiéri
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jackson Cioni Bittencourt; Gabriela Placoná Diniz; Ana Carolina Takakura Moreira; Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Orientador: Jackson Cioni Bittencourt
Resumo

O líquido cefalorraquidiano (LCR) é o líquido que compõe a maior parte do fluido extracelular do sistema nervoso central (SNC) tendo um papel importante na proteção mecânica, no tamponamento osmótico e na homeostase química do SNC, atribuindo-se a ele a função de comunicação e integração neuroendócrina. Ele é produzido pelo plexo coroide (PC), um epitélio secretor altamente vascularizado que é o principal local de produção da augurina. A augurina é um peptídio codificado pelo gene relacionado ao câncer de esôfago-4 (Ecrg4), que em humanos é denominado C2orf40. Esse peptídio atua como gene supressor de tumor, indutor de senescência neural, regulação do sistema imune e potencializador da liberação de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pelo hipotálamo. Ele apresenta ampla distribuição pelos órgãos do corpo, com ênfase àqueles relacionados ao SNC e sistema cardio-vascular (SCV). Os dois sistemas são de vital importância para o mantenimento da homeostase corporal estando relacionados através do eixo encéfalo-coração. Esse eixo é composto por uma rede de estruturas límbicas e autonômicas associadas ao ritmo teta. Uma vez que a augurina é um peptídio relativamente novo e pouco estudado, objetivou-se fazer o mapeamento neuroanatômico, a quantificação no LCR e no soro e a verificação da expressão gênica (RT-qPCR) em ratos de 1 mês, 3 meses e 12 meses, machos e fêmeas. Os resultados obtidos indicaram intensa imunomarcação para augurina em áreas límbicas da via de sincronização ascendente do tronco encefálico-hipocampo, níveis significativamente maiores de augurina no líquor em relação ao sangue e expressão gênica de Ecrg4 em todas as áreas encefálicas analisadas, com diferenças relativas à idade e sexo. A augurina é, assim, um hormônio peptídico com ação importante na integração e comunicação do eixo encéfalo-coração e por conseguinte da regulação homeostática. (AU)

Processo FAPESP: 19/01820-8 - Caracterização neuroanatômica e aspectos dimórficos da ECRG4/augurina em ratos (Rattus norvegicus - long-evans) durante o processo de envelhecimento
Beneficiário:Isis Fieri
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado