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Avaliação da eco/genotoxicidade de um corante natural modificado para processos sustentáveis

Texto completo
Autor(es):
Gabriel Rampazzo Magalhães
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Limeira, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Tecnologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Gisela de Aragão Umbuzeiro; Alyson Rogério Ribeiro; Francine Inforçato Vacchi
Orientador: Gisela de Aragão Umbuzeiro
Resumo

Os processos de tingimento tradicionais consomem grandes volumes de água e energia, não sendo ambientalmente sustentáveis. Desta forma, processos de tingimento em que não há uso de água (waterless) vêm sendo desenvolvidos, como o SC-CO2 e o plasma atmosférico. O emodin é uma antraquinona de origem natural que, entre seus usos, é aplicado como corante na indústria têxtil. O emodin apresentou resultados promissores para o SC-CO2, mas para ser utilizado no plasma atmosférico, é necessário ter um grupo acriloil para ser aderido aos tecidos. Esse corante demonstrou ser mutagênico, agindo por intercalação no DNA devido à planaridade de sua molécula. Foram feitas modificações químicas no emodin por meio da adição de um grupo acriloil, gerando dois novos compostos (Em-DR1 e Em-DR2). Essa alteração teve como objetivo gerar moléculas não mutagênicas. Os compostos derivatizados foram testados quanto à mutagenicidade e genotoxicidade utilizando um teste in vitro com bactérias (teste de Ames) e in vivo (ensaio cometa e teste de micronúcleo em hemócitos de Parhyale hawaiensis). Os compostos foram gerados com sucesso, entretanto, apresentaram mutagenicidade no teste com bactérias, similarmente ao observado para o emodin. Os dois produtos, bem como o emodin, aumentaram a frequência de micronúcleos na hemolinfa de P. hawaiensis, porém, não foram genotóxicos quando avaliados no teste do cometa. Embora o Em-DR1 e Em-DR2 sejam uma alternativa interessante para serem utilizados em tingimento por plasma atmosférico, não parecem ser uma alternativa do ponto de vista genotóxico e mutagênico. Esse trabalho mostra a importância de avaliar novos corantes tanto de origem natural como modificados quimicamente quanto a suas propriedades mutagênicas antes do seu oferecimento para o mercado (AU)

Processo FAPESP: 21/06369-2 - Avaliação da eco/genotoxicidade de um corante natural modificado para processos sustentáveis
Beneficiário:Gabriel Rampazzo Magalhães
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado