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A relação entre fontes de ômega-3 e do receptor GPR120 em diferentes estados inflamatórios

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Autor(es):
Susana Castelo Branco Ramos Nakandakari
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Limeira, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Aplicadas
Data de defesa:
Membros da banca:
Dennys Esper Cintra; Maria Cláudia Gonçalves de Oliveira; Eli Mansur; Helen Hermana Miranda Hermsdorff; André Gustavo Vasconcelos Costa
Orientador: Dennys Esper Cintra; José Rodrigo Pauli
Resumo

Ácidos graxos ômega 3 ('omega'3) são alvo de estudos constantes, devido a seus efeitos anti-inflamatórios, em que a via de sinalização coordenada pelo receptor GPR120 parece ser uma das mais importantes. O GPR120 quando ativado por 'omega'3 atenua a inflamação por meio da inibição do NFkB, por intermédio da proteína TAB1, reduzindo a inflamação. A presença do GPR120 foi descrita em tecidos periféricos e central, mas também em células do sistema imune, como as células de Kupffer e macrófagos. Pesquisas suplementando 'omega'3 em doenças infecciosas como a sepse tem evoluído, mas ainda sem consenso na melhora a sobrevivência dos pacientes. O objetivo desse estudo é avaliar o comportamento do GPR120 diante diferentes quadros inflamatórios e estabelecer os possíveis mecanismos associados a essas alterações. Para os experimentos in vivo, foram utilizados camundongos C57BL/6J, submetidos à inflamação de baixo ou alto grau, em protocolos de consumo de dieta hiperlipídica (HF), septicemia por ligadura e perfuração do ceco (CLP) ou administração de lipopolissacarídeos (LPS). Em experimentos in vitro, utilizou-se linhagens celulares de 3T3-L1 e RAW 264.7, de adipócitos e macrófagos, respectivamente, além da cultura primária de macrófagos derivados da medula óssea (BMDM), adipócitos e fração vascular do estroma (SVF). O padrão de resposta de citocinas e do receptor GPR120 (Ffar4) no tecido adiposo epididimal e células foi analisado por meio de RT-qPCR. Tanto nos protocolos in vivo quanto in vitro, em estímulo com LPS, o Ffar4 está diminuido em relação ao seu controle, enquanto in vivo diante HF o Ffar4 não se alterou e em macrófagos com tratados com palmitato o Ffar4 aumentou. Ademais, fontes de 'omega'3, óleo de linhaça (FS) e óleo de peixe (FO) foram oferecidos via gavagem aos camundongos previamente ao desenvolvimento da sepse e parâmetros como a sobrevivência foram avaliados. O grupo FO apresentou menor taxa de sobrevivência em relação aos outros grupos. Os achados sugerem que o GPR120 não é apenas um receptor nutricional, mas também com ação na resposta inflamatória. Contudo, quando utilizada a suplementação de 'omega'3 em quadros de sepse, os grupos com fontes de 'omega'3 não foram capazes de melhorar a taxa de sobrevivência (AU)

Processo FAPESP: 19/13168-3 - A influência do GPR120 no sistema imune
Beneficiário:Susana Castelo Branco Ramos Nakandakari
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto