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A máquina adhemarista: democracia e práticas eleitorais no começo da Terceira República em São Paulo (1947 - 1950)

Texto completo
Autor(es):
Rodney da Silva Amador
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernando de Magalhaes Papaterra Limongi; Jairo César Marconi Nicolau; Sergio Simoni Junior
Orientador: Fernando de Magalhaes Papaterra Limongi
Resumo

O presente trabalho tem por objetivo analisar as práticas eleitorais dos políticos paulistas no começo da Terceira República brasileira (1946 1964), tendo como marco o primeiro mandato de Adhemar de Barros, do PSP, como governador. A pesquisa tem como referencial teórico as novas abordagens a respeito do período, que considera os 19 anos entre a eleição de Eurico Gaspar Dutra, em dezembro de 1945 e o golpe militar de 1964 como a primeira experiência democrática do país, no qual ocorreram eleições competitivas para a maior parte dos cargos políticos, especialmente o de Presidente da República. O olhar sobre o caso paulista se justifica por dois fatores: em primeiro lugar, São Paulo em 1947 não elegeu um político dos maiores partidos do país (UDN e PSD), como os outros estados. Neste, ambos foram derrotados por um político e um partido de expressão regional que, a partir de São Paulo, projetou-se nacionalmente. O segundo ponto é que o caso de Adhemar de Barros não é perfeitamente explicado nem pela tese do populismo que destaca a relação direta do político com seu eleitorado nem pela prática do fazer eleitores no qual partidos alistam eleitores e mantêm seus votos, cuidando inclusive de levá-los ao local de votação. Esta pesquisa, por sua vez, destaca a rede de atores, em especial os chefes políticos do interior, que orbitavam em torno do governador e de seu partido e passaram a compor sua máquina política após a eleição de 1947 e o acesso a recurso do Estado. Para isto, a pesquisa lança mão de uma revisão bibliográfica sobre o período, bem como sobre a figura do chefe político local, uma análise dos dados relativos às eleições da época, disponibilizados pelos Boletins Eleitorais do TRE paulista e uma análise documental dos jornais da época, que narram as idas e vindas dos acordos entre os partidos da Terceira República. Por fim, o trabalho quer contribuir com o debate sobre democratização (AU)

Processo FAPESP: 21/01935-0 - A máquina adhemarista: democracia e práticas eleitorais no começo da Terceira República em São Paulo (1947 - 1950)
Beneficiário:Rodney da Silva Amador
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado