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Avaliação da parilação, do desequilibrio mitonuclear e da UPRmt na musculatura esquelética de camundongos em overtraining

Texto completo
Autor(es):
Barbara Moreira Crisol
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Limeira, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Aplicadas
Data de defesa:
Membros da banca:
Eduardo Rochete Ropelle; Adelino Sanchéz Ramos da Silva; Fernando Moreira Simambuco; Marcelo Alves Mori; Ellen Cristini de Freitas
Orientador: Eduardo Rochete Ropelle
Resumo

Longos períodos de alto volume e/ou alta intensidade de treinamento físico podem desencadear a chamada síndrome de overtraining (OT), resultando em diversas anormalidades no músculo esquelético, incluindo baixa capacidade oxidativa e dano ao DNA. As Poli [ADP-ribose] polimerases (PARPs) são proteínas envolvidas especialmente no reparo do DNA. Por outro lado, a ativação de PARPs gera um consumo excessivo de NAD+, reduzindo a atividade mitocondrial. No entanto, os efeitos do overtraining na ativação de PARPs no músculo esquelético são desconhecidos. Aqui combinamos análises de bioinformática e moleculares para avaliar os efeitos do overtraining na PARP1, desequilíbrio mitonuclear e na ativação do mecanismo mitocondrial de resposta a proteína mal formadadas (UPRmt) no músculo esquelético de camundongos e indivíduos em overtrainning. O overtraining desencadeou um distúrbio muscular, aumentando a atividade de PARP1 e prejudicando a função mitocondrial. Além disso, a síndrome de OT ativou o mecanismo de resporta integrada ao estresse (ISR) e UPRmt. Os efeitos do excesso de exercício podem sem traduzidos para humanos, uma vez que voluntários submetidos à uma semana de exercício excessivo apresentaram uma tendencia no aumento da parilação global e HSP60, um marcador de UPRmt. Adicionalmente, a inibição de PARP1 protegeu contra os prejuízos na performance promovidos pelo OT. Especificamente a inibição farmacológica de PARP1, com OLAPARIB, preservou a função mitocondrial e reduziu ativação do mecanismo de UPRmt, indicando uma redução do estresse mitocondrial. Coletivamente, nossos resultados revelam que o OT pode ser considerada uma miopatia e identificamos um potencial alvo para prevenção/tratamento dessa síndrome (AU)

Processo FAPESP: 18/04192-5 - Avaliação da Parilação e do Desequilíbrio Mitonuclear e da UPRmt na Musculatura Esquelética de Camundongos em Overtraining.
Beneficiário:Barbara Moreira Crisol
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado