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Floração e frutificação de Myrtaceae de floresta atlântica: limitações ecológicas e filogenéticas

Texto completo
Autor(es):
Eliana Gressler
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Rio Claro. 2014-06-11. , gráficos, ilustrações, mapas, tabelas.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Leonor Patrícia Cerdeira Morellato
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos Athena; C@thedra - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESP
Localização: Universidade Estadual Paulista. Campus de Rio Claro. Biblioteca do Instituto de Biociências, Instituto de Geociências e Ciências Exatas e Centro de Estudos Ambientais; 583.4; G832f
Resumo

São poucos os estudos que abordam a floração e frutificação em espécies filogeneticamente relacionadas. Myrtaceae é uma das famílias de plantas mais abundantes nas matas brasileiras, em especial na floresta pluvial atlântica. O presente estudo teve como objetivos principais: 1) analisar a fenologia reprodutiva de 38 espécies de Myrtaceae, verificando os padrões fenológicos, relação com os fatores climáticos e previsibilidade das fenofases; e 2) avaliar as teorias propostas para explicar a fenologia de espécies aparentadas e a relação entre a fenologia e o tamanho do fruto. O estudo foi desenvolvido em área de floresta atlântica no Parque Estadual Intervales, Base Saibadela (24°14'08S e 48°04'42W), município de Sete Barras, estado de São Paulo, Brasil. As fenofases botão, antese, fruto imaturo e maduro foram observadas mensalmente durante seis anos nãoconsecutivos (abril/1994 a março/1997 e abril/1999 a março/2002) em 285 indivíduos. As maiores porcentagens de indivíduos e espécies apresentando botões e flores abertas ocorreram sempre na estação mais quente e chuvosa (outubro a março), e produzindo frutos imaturos e maduros principalmente ao longo da estação menos quente e úmida (abril a setembro). As correlações de Spearman foram significativas entre a floração e o comprimento do dia e a temperatura, e correlações significativas foram raras entre a frutificação e o clima. A análise estatística circular mostrou que as datas de início e pico das fenofases reprodutivas em Myrtaceae foram sazonais para a maioria dos anos estudados. Todas as fenofases apresentaram valores altos de previsibilidade de ocorrência... (AU)

Processo FAPESP: 02/11379-6 - Floracao e frutificacao em myrtaceae de floresta atlantica: limitacoes ecologicas e filogeneticas.
Beneficiário:Eliana Gressler
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado