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Estudo citoquimico estrutural e ultra-estrutual do desenvolvimento em Serrasalmus spilopleura (Teleostei, Characiformes, Serrasalminae)

Autor(es):
Ariene Cristina Dias Guimarães
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP. , ilustrações.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Irani Quagio Grassiotto
Orientador: Irani Quagio Grassiotto
Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; G947e; Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca do Instituto de Biologia; T/UNICAMP; G947e
Resumo

Durante o desenvolvimento oocitário o metabolismo celular é intenso. Várias vias biossintéticas interagem na formação dos componentes e estruturas celulares, destinadas a viabilizar a fertilização e o desenvolvimento inicial do embrião e da larva. Nos oócitos dos teleósteos aparecem e se desenvolvem com esse objetivo, o envelope oocitário, os alvéolos corticais, as inclusões lipídicas e os grânulos de vitelo. Estudos morfológicos, fisiológicos e bioquímicos apontam diferentes sítios e organelas celulares como participantes nesse processo. As modificações morfo-fisiológicas que têm início durante o crescimento primário e completam-se ao longo do crescimento secundário foram acompanhadas nos oócitos de Serrasalmus spilopleura mediante a utilização de técnicas citoquímicas (estruturais e ultra-estruturais). Durante o crescimento primário, as células foliculares mostram corpos densos sob ação do ósmioimidazol (Im), enquanto no envelope oocitário, a substância amorfa é positiva ao método do vermelho de rutênio (VR). No citoplasma desses oócitos, corpos positivos ao Im estão associados aos grupamentos mitocondriais e ao retículo endoplasmático, grande quantidade de ribossomos é evidenciada pelo EDTA ou método de Bernhard e o corpúsculo de Balbiani responde à técnica da prata amoniacal (AgA). Além disto, elementos do retículo endoplasmático, cisternas e vesículas do complexo de Golgi, lisossomos, corpos multivesiculares e algumas vesículas elétron-densas reagem positivamente à detecção de fosfatases ácidas (AcPase). Elementos do retículo endoplasmático, vesículas do complexo de Golgi e algumas vesículas elétron-densas também respondem positivamente à impregnação com tetróxido de ósmio e iodeto de zinco (ZIO). Elementos do retículo endoplasmático, algumas cisternas e vesículas do complexo de Golgi, algumas microvesículas dos corpos multivesiculares e outras vesículas respondem positivamente à impregnação pelo tetróxido de ósmio e iodeto de potássio (KI). Durante o crescimento secundário, no envelope oócitário a substância amorfa é positiva à AgA e as microvilosidades respondem ao Im e ao VR. No citoplasma dos oócitos, depósitos lipídicos esparsos respondem ao Im, os 2 alvéolos corticais são positivos ao VR, ao Im e à AgA, enquanto os grânulos de vitelo reagem à AgA. Ainda nos oócitos em crescimento secundário, elementos do retículo endoplasmático incluindo espaço intermembranoso do envoltório nuclear, alguns dictiossomos, lisossomos, grânulos de vitelo, regiões do envelope oocitário e sítios nas células foliculares respondem à AcPase. Alvéolos corticais, estruturas citoplasmáticas heterogêneas, regiões do envelope oocitário e sítios nas células foliculares respondem ao ZIO. Ainda, elementos do retículo endoplasmático, outras vesículas e sítios nas células foliculares respondem positivamente ao KI. As respostas às técnicas utilizadas são discutidas em relação à biologia dos oócitos (AU)

Processo FAPESP: 00/00430-5 - Estudo citoquimico ultra-estrutural do desenvovlimento ovocitario em serrasalmus spilopleura (teleostei, characiformes, serrasalminae).
Beneficiário:Ariene Cristina Dias Guimarães
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado