Aquisição da proforma contrastiva 'ele mesmo' no português brasileiro
Contribuições co-textuais para a resolução da anafora conceitual
As interpretações desviantes dos indexicais e sua estrutura semântica
![]() | |
Autor(es): |
Basso, Renato Miguel
Número total de Autores: 1
|
Tipo de documento: | Tese de Doutorado |
Imprenta: | Campinas. [2009]. 238 f., ilustrações. |
Instituição: | Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem |
Data de defesa: | 14 out. 2009 |
Membros da banca: |
Françozo, Edson;
Ilari, Rodolfo;
Borges Neto, José;
Muller, Ana Lúcia de Paula;
Menuzzi, Sérgio de Moura
|
Orientador: | Françozo, Edson |
Área do conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Linguística |
Localização: | Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; B295s; Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca do Instituto de Estudos da Linguagem; T/UNICAMP; B295s |
Resumo | |
Nesta tese, avaliamos a afirmação de Davidson (1967) de que a anáfora de eventos e a anáfora de objetos ordinários lançam mão dos mesmos recursos linguísticos. Davidson usa a evidência da anáfora não apenas para postular eventos na ontologia, mas também como um argumento a favor de considerá-los como objetos ordinários (como particulares). No entanto, ao investigarmos os mecanismos linguísticos mobilizados na anáfora de eventos, encontramos grandes diferenças em comparação com o que encontramos na anáfora de objetos (em geral, linguisticamente veiculados através de nomes ou de descrições), levando-nos a colocar a afirmação de Davidson sob suspeita. Na primeira parte da tese, apresentamos e defendemos uma versão da teoria de eventos postulada por Davidson que os trata como objetos ordinários (particulares). Analisamos também as teorias que tomam eventos como propriedades de momentos de tempo e teorias que tomam eventos como entidades proposicionais. Cada uma dessas teorias tem seus méritos e problemas, mas o intuito é nos mantermos o mais próximo à formulação de Davidson para avaliarmos suas afirmações quanto à anáfora de eventos. Ainda na primeira parte, investigamos as relações entre dêixis e anáfora, um tema que envolve quaisquer discussões sobre termos usados anaforicamente. Na segunda parte da tese, nosso olhar volta-se para a anáfora de eventos cujos antecedentes são expressões sentenciais (i.e., que não são DPs). Diante de tais antecedentes, os termos anafóricos preferenciais são demonstrativos, e investigamos o pronome demonstrativo 'isso' e descrições demonstrativas da forma 'esse/essa/aquele/aquela N'. Apresentamos o estado-da-arte dos estudos sobre demonstrativos, salientando que eles podem ser tratados como termos referenciais ou como termos quantificacionais... (AU) | |
Processo FAPESP: | 06/59088-0 - A semantica das relacoes anaforicas entre eventos. |
Beneficiário: | Renato Miguel Basso |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Doutorado |