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Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico e emissões otoacústicas evocadas transientes: achados em pacientes com doença renal crônica

Texto completo
Autor(es):
Priscila Suman
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Jair Cortez Montovani; Luis Cuadrado Martin
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos Athena; C@thedra - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESP
Localização: Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina. Biblioteca do Campus de Botucatu; T 9716
Resumo

A relação entre a doença renal crônica (DRC) e a deficiência auditiva (DA) vem sendo estabelecida através de estudos na área. Apesar de a hipertensão arterial e diabetes mellitus estarem frequentemente relacionados às duas patologias, poucos estudos levam em consideração seus efeitos sobre os achados audiológicos dessa população. O efeito do tipo de tratamento para DRC sobre a audição, bem como a localização da perda auditiva ainda são inconclusivos. O objetivo deste trabalho foi de verificar o efeito da DRC e dos tratamentos conservador, diálise peritoneal e hemodiálise, sobre a cóclea e nervo auditivo, levando-se em consideração o efeito das variáveis hipertensão arterial e diabetes mellitus. Sujeitos com idade acima de 60 anos, deficiência auditiva congênita, síndromes genéticas e/ou submetidos a transplante renal foram excluídos. Foram realizados Audiometria Tonal Limiar (ATL), Timpanometria, Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes (EOAET) e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) em 101 sujeitos com DRC, subdivididos em 03 grupos, de acordo com o tipo de tratamento (A1: hemodiálise/ n=35; A2: diálise peritoneal/ n=15 e A3: conservador/ n=51) e um grupo controle foi formado por 27 sujeitos saudáveis (B). Entre os portadores de DRC, a hipertensão esteve presente em 86,1% dos sujeitos e o diabetes em 29,7%. A idade média dos doentes foi 46,7 (±12,3) anos enquanto que a do controle foi 36,6 (±12). Apresentaram DA uni ou bilateral 32,7% dos sujeitos do grupo A e não houve diferença estatisticamente significante da sua frequência entre os subgrupos A. Quanto ao tipo da perda, 92% das orelhas (n=45) foi neurossensorial e 8% mista (n=4). Quanto ao grau, 67% das orelhas (n=33) apresentaram perda leve, 20% (n=10) moderada, 5% (n=2) grave e 8% (n=4) profunda e não houve diferença significante do grau entre os subgrupos A. (AU)

Processo FAPESP: 07/57519-7 - Potenciais evocados auditivos de tronco encefalico e emissoes otoacusticas evocadas transientes: achados audiologicos em pacientes com doenca renal cronica.
Beneficiário:Priscila Suman
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado