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Margens do sujeito no espaço urbano

Texto completo
Autor(es):
Carolina Padilha Fedatto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Suzy Maria Lagazzi; Eni de Lourdes Puccinelli Orlandi; José Horta Nunes
Orientador: Suzy Maria Lagazzi
Resumo

A cidade tem sua materialidade, sua dimensão: espessura material que demanda sentido e materializa significações na relação com o sujeito, com a história. Discursivamente, trabalhamos o significante na história, com conseqüências importantes para a prática de análise, para seus resultados: descentramento do sujeito, do sentido e da linguagem numa remissão constante da interpretação às condições históricas de sua produção. Este trabalho tem como foco os modos de significação do sujeito na cidade. Especificamente, recortei o espaço do cruzamento de ruas, as esquinas, semáforos, calçadas, sarjetas na relação com aqueles que passam e permanecem na rua: pedindo, trabalhando, brincando, divertindo. Tomo a materialidade simbólica da cidade, textualização de língua e imagem, como ponto de entrada para compreender as formulações do sujeito no espaço, suas margens no meio da rua. Nesse percurso, discuto a tensa relação entre a cidade, o urbano e o social. Uma relação que é formulada diferentemente em espaços disciplinares (urbanismo, sociologia, geografia), institucionais (leis, campanhas governamentais, políticas públicas) e no quotidiano da cidade (com sujeitos significando/modificando/habitando o espaço). Para compreender, na ordem própria da cidade, os sentidos de margem textualizados nos cruzamentos, analiso montagens de flagrantes da cidade numa relação com montagens de definições do espaço e dos sujeitos que estão nos entre-meios da urbanidade. A análise dos diferentes modos de circulação do sujeito na cidade, seus sentidos textualizados em enunciados de jornal, leis e campanhas, fotografias do quotidiano nas ruas, dicionários me fez compreender que o sujeito, com sua presença, sua permanência: insistência, repetição, constrói formas de resistir ao imaginário da fragmentação (AU)

Processo FAPESP: 05/52153-9 - Sinais, cruzamentos, ruas: margens do sujeito no espaço urbano
Beneficiário:Carolina Padilha Fedatto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado