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A Casa de vidro : reflexos e refrações da violência no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Natália Pires Tiso de Melo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Ana Carolina Arruda de Toledo Murgel; Susel Oliveira da Rosa
Orientador: Márcio Orlando Seligmann Silva
Resumo

Esta pesquisa analisa as representações de violência que permeiam a ficção A Casa de Vidro, de Ivan Angelo, um livro plural em seus temas e formatos. Atentando para os tipos de violência representados e a maneira como é construída literariamente, a análise textual se dá num movimento centrífugo que parte dos significantes colocados pela ficção para a sua interelação com outros discursos que tocam a violência, por exemplo, textos literários, filosóficos, historiográficos e jornalísticos. A Casa de Vidro, uma ficção verossímil e com teor historicista aponta-nos, de um lado, representações de violências múltiplas, corpóreas ou não, que se encontram espalhadas de maneira generalizada pelo corpo social. São, por isso, aqui nomeadas violências difusas. De outro, através do símbolo da Casa de Vidro, possibilita problematizar a violência relacionada ao poder de Estado e, principalmente, a vigilância, o controle e os poderes exercidos lateralmente na sociedade, rompendo com as visões dicotômicas acerca da violência (repressiva/revolucionária) e do poder (dominante/dominado). A Casa de Vidro permite, enfim, (re) pensar as acepções da violência (e do poder) no final dos anos 1970, sinalizando algumas continuidades entre aqueles anos e a atualidade (AU)

Processo FAPESP: 10/03729-3 - A Casa de Vidro: reflexos e refrações da violência no Brasil.
Beneficiário:Natália Pires Tiso de Melo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado