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Economia metropolitana e mercado de trabalho: um estudo das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Hipolita Siqueira de Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Economia
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcelo Weishaupt Proni; Waldir José de Quadros; Paulo Eduardo de Andrade Baltar; Rosélia Piquet; Alberto de Oliveira
Orientador: Marcelo Weishaupt Proni
Resumo

No que se refere à problemática do mercado de trabalho, a urbanização no sistema capitalista cumpre papel fundamental na concentração de força de trabalho, em quantidade e qualidade, requerida pelos avanços na dinâmica de acumulação e na divisão social do trabalho. Nesses termos, o urbano mais avançado, ou seja, o espaço metropolitano, entendido como uma escala amplificada dos processos de diversificação produtiva e diferenciação social que estruturam o urbano em geral, contribui decisivamente para a superação de problemas de rigidez e estabilidade da oferta de força de trabalho e o estabelecimento das bases de organização dos mercados gerais de trabalho. Sob o referencial da economia política do desenvolvimento, o eixo analítico deste estudo reside nas transformações das estruturas produtivas e ocupacionais do espaço urbano brasileiro mais avançado, conformado pela "unidade do diverso" que tem seu epicentro na metrópole de São Paulo e se estende e se projeta para as regiões metropolitanas de Campinas e da Baixada Santista. Nesta abordagem, toma-se como pressuposto a constituição de distintas bases de diferenciação econômica e social e formas específicas de organização do mercado urbano de trabalho assalariado. Entende-se que a grande complexidade temática envolvida neste tipo de estudo requer esforço coletivo de distintas áreas disciplinares, sobretudo quando se considera que têm predominado abordagens que estabelecem relações imediatas entre espaço metropolitano e mercado de trabalho, tendo por base um mero balanço entre vantagens e desvantagens competitivas, dessa forma, impondo modelos analíticos de alta generalidade concebidos nos países centrais. Se do ponto de vista das orientações de políticas públicas tais abordagens têm efeitos deletérios, do ponto de vista teórico, pouco ou nada contribuem para pensar as especificidades da urbanização capitalista periférica e subdesenvolvida, mesmo no espaço urbano mais avançado do capitalismo brasileiro. (AU)

Processo FAPESP: 05/00859-5 - Economia metropolitana e mercado de trabalho: um estudo das regiões metropolitanas do Estado de São Paulo
Beneficiário:Hipolita Siqueira de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado