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Obtenção e caracterização de microesferas de PLDLA carregadas com sinvastatina

Texto completo
Autor(es):
Cintia Cristina Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Mecânica
Data de defesa:
Membros da banca:
Eliana Aparecida de Rezende Duek; Maria Clara Filippini Ierardi; Maria Lourdes Peris Barbo
Orientador: Eliana Aparecida de Rezende Duek
Resumo

Dispositivos de liberação controlada de fármacos têm sido indicados por profissionais da saúde como uma alternativa para aumentar a eficácia terapêutica de medicamentos assim como a adesão dos pacientes ao tratamento. Polímeros biorreabsorvíveis, seus copolímeros e blendas têm apresentado vantagens em relação a outros polímeros por serem: biocompatíveis, fáceis de processar, degradarem por hidrólise, apresentarem subprodutos não tóxicos, e determinarem a morfologia e distribuição de diâmetros de microesferas e consequentemente a taxa de degradação do dispositivo e a cinética de liberação do fármaco. O objetivo deste trabalho foi obter e caracterizar microesferas de PLDLA carregadas com sinvastatina. O poli L-co-D,L ácido láctico (PLDLA) é um copolímero do poli Ácido Láctico (PLA). A sinvastatina é um fármaco usado no tratamento de hiperlipidemias, que induz formação de tecido ósseo quando aplicado no local de fraturas e patologias ósseas. A técnica de simples emulsão permitiu a obtenção de microesferas com morfologia esférica, superfície lisa, tamanho em escala micrométrica, grande distribuição de diâmetros, manteve a integridade química do polímero e o fármaco encapsulado se encontra em estado amorfo disperso pela matriz polimérica. A eficiência de encapsulação do dispositivo foi de 96,2% e o estudo de liberação in vitro apresentou liberação inicial em explosão, característica de sistemas compostos por microesferas de diâmetros variados. A sinvastatina degradou em seu hidróxiácido e em produtos não identificados. As microesferas liberaram o fármaco até o 30º dia de estudo enquanto degradavam. Portanto, as microesferas de PLDLA obtidas são dispositivos promissores para a aplicação como carreadores na liberação local e controlada de fármacos (AU)

Processo FAPESP: 09/06831-6 - Obtenção, caracterização e aplicação de microesferas de pldla carregadas com sinvastatina
Beneficiário:Cíntia Cristina Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado