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Efeito da nistatina, fluconazol e do extrato etanolico de propolis de Apis mellifera sobre propriedades de superficie de resina acrilica

Texto completo
Autor(es):
Wander José da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Altair Antoninha Del Bel Cury; Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia; Rodrigo Nunes Rached.
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury; Pedro Luiz Rosalen
Resumo

Na candidose, ou estomatite induzida por prótese, a Candida albicans atua como o patógeno mais importante e mais virulento. A terapêutica indicada no tratamento são os agentes antifúngicos (AA) como Fluconazol (FLU) e Nistatina (NYS) e mais recentemente tem sido indicado soluções a base de própolis. Entretanto, a literatura é escassa sobre os efeitos destes agentes nos materiais utilizados para confecção de bases de próteses. O objetivo deste estudo foi verificar a influência de NYS, FLU, e gel orobase (GO) de própolis sobre a superfície de resinas acrílicas durante período de 14 dias. Água destilada e GO manipulado sem princípio ativo foram utilizadas como grupos controle. Espécimes (3,0 x 2,5 x 0,5 cm) foram fabricados a partir de moldes de cera, com resina acrílica polimerizada em banho de água (Jet Clássico, grupos 1 a 5) ou com energia de microondas (OndaCryl, grupos 6 a 10), ambas processadas de acordo com as instruções dos fabricantes. Após a confecção, os espécimes receberam acabamento e polimento e a rugosidade superficial (RS), ângulo de contato (AC), energia livre de superfície (ELS) e dureza de superfície (DS) foram mensuradas. Os tratamentos de superfície foram feitos com os AA e grupos controles e os espécimes foram escovados com dentifrício e escova macia 3 vezes ao dia durante os 14 dias. Os meios de imersão foram substituídos diariamente. Novas mensurações para as variáveis foram executadas em 3, 7, 10 e 14 dias de exposição. Os compostos dos AA que poderiam ser incorporados à resina acrílica foram mensurados por cromatografia líquida. Os resultados mostraram que a RS aumentou para ambas as resinas acrílicas, mas não diferiram entre si (p>0,05); os grupos G2 e G7, contendo propolis mostraram valores maiores e estatisticamente diferente dos demais agentes nos tempos de T7, T10 e T14 (p<0,05). Também com o passar do tempo os grupos G1, G3, G4 e G8 mostraram valores de rugosidade aumentada e significantemente diferente dos demais tempos (p<0,05, teste de Tukey). Nas análises de cromatografia não foi detectada a presença de FLU ou NYS, assim como não foi detectada diferença entre as resinas acrílicas (p>0,05, teste de Tukey) quanto a compostos do GO. A microscopia eletrônica de varredura mostrou as alterações sobre a superfície dos espécimes após o tratamento. Dentro dos limites deste estudo, é possível concluir que os agentes antifúngicos podem interferir com propriedades da superfície de resina acrílica que são associadas a adesão de Candida sp (AU)

Processo FAPESP: 03/03611-9 - Avaliação dos efeitos do uso de extrato etanólico de própolis de Apis mellifera sobre a superfície de resina acrílica
Beneficiário:Wander José da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado