Busca avançada
Ano de início
Entree


Novas tecnologias e pre-tratamentos: tomate seco embalado a vacuo

Texto completo
Autor(es):
Gisele Anne Camargo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia de Alimentos
Data de defesa:
Membros da banca:
Roberto Hermínio Moretti; Helena Teixeira Godoy; Celso Costa Lopes; Marlene Rita de Queiroz; Silva Srebernich; Flavio Luis Schmidt; Marisa de Nazare Hoelz Jackix
Orientador: Roberto Hermínio Moretti
Resumo

A concentração osmótica e outros pré-tratamentos visam melhorar a qualidade do produto e otimizar o processo de secagem. Dentre estes tratamentos pode-se citar o uso de antioxidantes para evitar o escurecimento excessivo e manter as características nutricionais. A incorporação de concentrado de tomate com 18 a 36 oBrix, não é um método utilizado na fabricação de tomates secos, e foi um procedimento utilizado com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar o rendimento do processo de secagem. E ainda a utilização de ácidos fracos em soluções utilizadas em desidratação ou concentração osmótica representa uma alternativa de processamento brando. Os objetivos gerais desta pesquisa foram: avaliar e selecionar novas tecnologias e pré-tratamentos, visando melhorar a qualidade do produto final e também aumentar o rendimento e eficiência do processo de secagem de tomate para conserva; e definir e caracterizar a vida de prateleira do produto selecionado. Esta pesquisa definiu procedimentos que permitiram aumentar a eficiência e qualidade de um novo produto: tomates secos, embalados a vácuo com umidade intermediária e com segurança ao consumidor. Foi observado que a utilização de açúcares invertidos permitem maior perda de água e entrada de sólidos no tomate. O ácido ascórbico mostrou perda nos primeiros 30 minutos de pré-tratamento osmótico. O conteúdo de licopeno aumentou a disponibilidade nos primeiros 10 minutos com posterior decréscimo gradual. Os consumidores determinaram que o sabor é o fator mais importante na aceitação do produto e desaprovaram a aplicação de concentrado triplo de tomate como pré-tratamento à secagem. A aplicação de antioxidante (metabissulfito de sódio e ácido isoascórbico) anterior à secagem com ar forçado proporcionou maiores teores de ácido ascórbico e licopeno no produto final. A relação ¿Sólidos Solúveis/Acidez Total¿ escolhida pelo paladar dos consumidores foi de 23,8 a 26,65. A melhor eficiência do pré-tratamento osmótico (solução mista de sacarose e açúcares invertidos) foi obtida quando adicionado sal entre os valores de 5,05 a 7,45% e ácido cítrico entre os limites de 6,62 -7,25%. A preferência sensorial do consumidor foi para os produtos obtidos a partir de concentração osmótica em solução com 65º Brix, com a adição de 5,85% de NaCl e 6,00% de ácido cítrico. A qualidade microbiológica do tomate seco embalado a vácuo foi mantida durante o período avaliado de 180 dias para refrigerado e 90 dias em temperatura ambiente. A construção de isotermas permitiu observar que o armazenamento em umidade relativa superior a 50% proporciona a adsorção de água ao produto, alterando as características originais do tomate seco. Os tomates desidratados osmoticamente com açúcares invertidos, sal é ácido cítrico proporcionaram atividades de água entre 0,76 a 0,86. A reconstituição e reutilização do xarope foi um procedimento eficiente no processo produtivo (AU)

Processo FAPESP: 00/10222-0 - Novas tecnologias e pré-tratamento na secagem de tomate para conserva
Beneficiário:Gisele Anne Camargo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado