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Treinamento físico reverte perda de neurônios do gânglio celíaco em ratos diabéticos (Diabetes mellitus)

Texto completo
Autor(es):
Demilto Yamaguchi da Pureza
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Antonio Augusto Coppi Maciel Ribeiro; Silvia Renata Gaido Cortopassi; Márcia Rita Fernandes Machado; Laura Beatriz Mesiano Maifrino; Angelo João Stopiglia
Orientador: Antonio Augusto Coppi Maciel Ribeiro
Resumo

O diabetes pode ocasionar diversas complicações, dentre elas, a neuropatia diabética, que se caracteriza por lesões anatômicas e funcionais dos neurônios autonômicos e somáticos periféricos. O modelo experimental de diabetes mellitus induzido por estreptozotocina tem sido muito utilizado no estudo das diversas complicações do diabetes. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de métodos estereológicos, a microestrutura do gânglio celíaco de ratos diabéticos (Diabetes mellitus) tipo 1 induzidos por estreptozotocina (STZ) submetidos a treinamento físico. Para isto, foram utilizados vinte ratos Wistar adultos, machos, sendo cinco saudáveis sedentários (SS), cinco saudáveis treinados (ST), cinco diabéticos sedentário (DS) e cindo diabéticos treinados (DT). O diabetes foi induzido por uma única injeção de STZ (60 mg/kg, ev). O teste de esforço máximo foi realizado em todos os grupos para verificação da capacidade física. Os grupos saudável treinado e diabético treinado foram submetidos a um protocolo de treinamento físico em esteira ergométrica (1 hora/dia; 5 dias/semana; 10 semanas; 60% da velocidade máxima no teste de esforço). Após as dez semanas, foi implantada uma cânula na artéria femoral em direção ao ventrículo esquerdo, para registro da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC). Vinte e quatro horas após a canalização a PA e a FC foram registradas e processadas em um sistema de aquisição de dados (CODAS, 2KHz). O DS apresentou redução do peso corporal (33%), hiperglicemia (279%) e um prejuízo hemodinâmico com bradicardia (19%) e hipotensão (12%) e redução do número total de neurônios (26%) em relação ao SS. Após o protocolo de treinamento físico, tanto o ST, quanto o DT apresentaram uma melhora na capacidade física (107% e 75%, respectivamente), o DT apesar de não ter apresentado uma melhora metabólica (glicemia), apresentou uma melhora hemodinâmica atenuando a bradicardia (16%) e reverteu a perda neuronal (25%) no DS. Assim, os resultados obtidos no presente estudo sugerem que o treinamento físico tem papel importante no tratamento da neuropatia diabética autonômica. (AU)

Processo FAPESP: 06/53641-0 - Avaliação quantitativa do exercício físico na inervação do pâncreas de ratos diabéticos
Beneficiário:Demilto Yamaguchi da Pureza
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado