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A mãe-preta na literatura brasileira: a ambigüidade como construção social (1880-1950)

Texto completo
Autor(es):
Rafaela de Andrade Deiab
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Lilia Katri Moritz Schwarcz; Sidney Chalhoub; Maria Lucia Aparecida Montes
Orientador: Lilia Katri Moritz Schwarcz
Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo estudar a memória coletiva que se consolida em torno da figura da mãe-preta. Para a realização dessa empreitada, tomei como objeto de estudo as representações literárias da mãe-preta no período de 1880 a 1950. É nesse intervalo de tempo que se estabiliza uma interpretação mais alentada sobre a escravidão. Nessa medida, as representações da mãe-preta são tomadas como vias de acesso a interpretações paradoxais sobre a escravidão brasileira e seu legado. Tenho como hipótese que, se essa instituição violenta e arbitrária não podia ser esquecida; ela, ao menos, poderia ser lembrada em sua faceta mais íntima, afetiva e \"produtora de uma cultura mestiça\". Contudo, ainda assim, afeto e intimidade parecem não conseguir romper com a diferença e a hierarquia social: é justamente nessa tensão que se constroem representações ambíguas da mãe-preta na literatura brasileira. (AU)

Processo FAPESP: 03/10183-3 - As obras da mae-preta: literatura, pintura e fotografia entre 1870-1930
Beneficiário:Rafaela de Andrade Deiab
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado