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Estudo farmacocinético e farmacodinâmico de cloridrato metadona por via oral, intramuscular e intravenosa e carreadores lipídicos nanoparticulados de metadona via oral em equinos

Texto completo
Autor(es):
Nadia Crosignani Outeda
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Stelio Pacca Loureiro Luna; Teresa Dalla Costa
Resumo

Estudos para desenvolver técnicas mais aperfeiçoadas na abordagem da dor merecem atenção. As nanopartículas são carreadores de fármacos, que podem aumentar sua eficácia terapêutica e diminuir os efeitos adversos. Ao considerar a possível excitação causada pelo uso de opioides por via IV, objetivou-se estudar opções alternativas a esta via para administrar metadona em equinos. seis éguas, de 2 a 4 anos, com peso médio de 354 ± 34 kg receberam com intervalo de sete dias e de forma aleatória 0,5 mg/kg de cloridrato de metadona O, IM e IV e nanopartículas lipídicas sólidas O. O avaliador não ciente do tratamento registrou a pressão arterial sistólica (PAS), a distancia do lábio inferior ao chão, as frequências cardíaca e respiratória, a motilidade intestinal e os limiares nociceptivos térmico, mecânico e elétrico durante 4 horas. Colheu-se sangue durante 6 horas para posterior análise da concentração plasmática de metadona por cromatografia de alta eficiência (CLAE). Avaliaram-se os perfis plasmáticos de metadona por abordagem não compartimental e compartimental. Analisou-se os dados paramétricos por modelos de medidas repetidas para avaliar diferenças entre os tratamentos e momentos. Usou-se o teste de Tukey para ajustar os valores-P resultantes das comparações múltiplas. Para dados não paramétricos, utilizou-se o teste Wilcoxon para comparar os tratamentos em cada momento e o de Bonferroni para ajustar o valor-P resultante das comparações múltiplas (p < 0,05). Em relação ao valor basal, nos animais tratados por via IV, a PAS aumentou por 80 minutos, os movimentos intestinais diminuíram entre 45 e 80 minutos e o limiar nociceptivo mecânico aumentou por 45 minutos. O limiar nociceptivo térmico aumentou em relação ao basal aos 60 e 80 minutos nos grupos IM e IV respectivamente e elétrico aumentou após o valor basal por 140 minutos após metadona IM e de 45 até 240 minutos... (AU)

Processo FAPESP: 11/00892-3 - Metadona nanoencapsulada: farmacocinética e efeitos antinociceptivos em equinos
Beneficiário:Nadia Crosignani Outeda
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado