Busca avançada
Ano de início
Entree


Atitudes em relação à saúde e sabor dos alimentos e imagem corporal entre mulheres

Texto completo
Autor(es):
Priscila Koritar
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Saúde Pública (FSP/CIR)
Data de defesa:
Membros da banca:
Sonia Tucunduva Philippi; Marle dos Santos Alvarenga; Fernanda Baeza Scagliusi
Orientador: Sonia Tucunduva Philippi
Resumo

O processo de escolha alimentar recebe múltiplas influências, sendo possível destacar a preocupação com a saúde, o prazer obtido por meio da alimentação e a satisfação corporal como importantes determinantes do consumo alimentar, podendo inclusive agir como fatores precipitantes e mantenedores de transtornos alimentares (TA). Objetivos - Avaliar como atitudes mais voltadas à saúde ou ao sabor dos alimentos diferem entre mulheres jovens de população não clínica e com TA; e a relação entre a imagem corporal e atitudes voltadas à saúde ou ao sabor entre estas mulheres. Métodos - 216 universitárias e 30 mulheres em tratamento para TA (18-40 anos; 83 por cento com diagnóstico de bulimia nervosa; 17 por cento com diagnóstico de anorexia nervosa) responderam a Escala de Atitudes em Relação à Saúde e ao Sabor (EARSS) e a Escala de Silhuetas Brasileiras. Universitárias participaram da adaptação transcultural da Escala de Sabor das EARSS e responderam ainda o Teste de Atitudes Alimentares para avaliação de risco para TA. A Escala de Sabor foi avaliada em relação à sua consistência interna, confiabilidade teste-reteste, validade discriminante e concorrente, além de análise fatorial confirmatória e exploratória. Os escores na EARSS de universitárias com e sem risco para TA e, pacientes com TA e universitárias sem risco foram comparados por meio de análise de covariância. A influência da satisfação e da percepção corporal nos escores na EARSS foi avaliada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados - A Escala de Sabor foi considerada adequada e de fácil compreensão, 8 com boa consistência interna e confiabilidade (alpha de Crombach 0,86; Coeficiente de Correlação Intraclasse 0,84). O comportamento de risco para TA foi identificado em 25 por cento das universitárias, que não foram comparadas com pacientes. Universitárias sem risco de TA tiveram uma pontuação maior na Escala de Sabor da EARSS quando comparadas às pacientes (p=0,009). Universitárias com risco de TA tiveram pontuação maior na Escala de Saúde (p=0,022) comparadas aquelas sem risco. Pacientes apresentaram maiores níveis de insatisfação corporal (p<0,001) e pior percepção corporal (p=0,015) que a população não clínica. Em ambos os grupos, não houve correlação entre insatisfação e percepção corporal com atitudes mais voltadas à saúde ou ao prazer. Conclusão - Mulheres de população não clínica apresentaram atitudes mais voltadas ao sabor enquanto que aquelas com TA apresentaram atitudes mais voltadas à saúde, independente do grau de insatisfação e percepção corporal. (AU)

Processo FAPESP: 11/04464-6 - A influência da preocupação com a saúde, da busca por prazer e da insatisfação corporal na escolha alimentar das mulheres
Beneficiário:Priscila Koritar
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado