CV Lattes
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Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Faculdade de Odontologia (FOAr) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Atualmente é Pesquisador Responsável por Auxílio à Pesquisa Jovem Pesquisador FAPESP (Processo 2023/07741-8; Vigência: 01/05/2024 - 30/04/2029) na Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (FOAr/UNESP). Orientador de Mestrado e Doutorado no Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas - PIPGCF (UFSCar-UNESP). Realizou Pós-Doutorados na FOAr/UNESP (Agosto/2019-Abril/2024), na Harvard Medical School (Boston, Estados Unidos; Abril/2022-Abril/2023) e na University of Pittsburgh (Pittsburgh, Estados Unidos; Abril/2018-Junho/2019). É Doutor (Doutorado Direto) em Fisiologia pelo programa de Pós-Graduação em Fisiologia da Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP; 2013-2018). Realizou estágio de doutorado-sanduíche na University of Bristol (Bristol, Inglaterra; Julho/2016-Junho/2017). Possui especialização pelo programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Idoso pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2013) e graduação em Educação Física pela Universidade de Uberaba (2009). Tem experiência nas áreas de Neurociência e Fisiologia, com ênfase em Sistema Nervoso Autônomo e Fisiologia dos Sistemas Cardiovascular e Respiratório. Possui interesse no estudo dos mecanismos e circuitos neurais envolvidos no controle cardiorrespiratório em condições fisiológicas e patológicas. Ademais, tem se dedicado a compreender como o sistema nervoso e o sistema imunológico podem interagir de forma bidirecional. Utiliza como principais técnicas de estudo: Eletrofisiologia in vivo, manipulação de populações neuronais específicas, diferenciação de células-tronco pluripotentes induzidas humanas (hIPSC) em neurônios, sequenciamento de RNA (RNA-Seq), imagem de cálcio, imunohistoquímica, e hibridização in situ fluorescente (RNAscope). (Fonte: Currículo Lattes)
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Estudos clínicos e populacionais documentam que, uma grande parcela dos pacientes com doenças inflamatórias crônicas, incluindo patologias autoimunes como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, apresenta disfunções autonômicas. Na maioria dos casos, essas disfunções caracterizam-se por aumento da atividade simpática, fator que pode contribuir para o elevado risco de morbimo…
Estudos clínicos e populacionais documentam que, uma grande parcela dos pacientes com doenças inflamatórias crônicas, incluindo patologias autoimunes como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, apresenta disfunções autonômicas. Na maioria dos casos, essas disfunções caracterizam-se por aumento da atividade simpática, fator que pode contribuir para o elevado risco de morbimo…
Recentemente, identificamos um novo mecanismo pelo qual os corpúsculos carotídeos detectam níveis elevados de TNF-alfa na circulação e recrutam o sistema nervoso simpático para induzir um mecanismo anti-inflamatório. O presente projeto busca elucidar o papel de neurônios pré-simpáticos específicos do tronco cerebral que são ativados por mediadores inflamatórios circulantes, em modelos pré…
Diversos estudos demonstram que a noradrenalina modula a atividade de macrófagos por meio de receptores alfa- e beta-adrenérgicos em diversos contextos. Entretanto, devido a limitações tecnológicas e experimentais, essas observações foram realizadas de forma indireta, sempre utilizando recursos exógenos (noradrenalina e/ou bloqueadores/ativadores de receptores adrenérgicos) como prova de …
Diversas linhas de evidência sugerem que mediadores inflamatórios circulantes, sintetizados e secretados por células do sistema imune, alteram o funcionamento de circuitos neuronais que controlam o sistema nervoso autonômo. As divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo, por sua vez, são capazes de modular a função de células imunes. Nesse contexto, os neurônios pré-mo…
Evidências recentes têm demonstrado que a Hipertensão Renovascular é caracterizada não somente por um aumento da atividade simpática e ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, mas, também, por um processo inflamatório periférico com aumento nos níveis circulantes de citocinas pró-inflamatórias. Embora as abordagens terapêuticas convencionais para a hipertensão arterial sejam v…
O papel dos quimiorreceptores carotídeos no contexto das doenças cardiovasculares tem sido bastante explorado. Em estudo recém-publicado (Hypertension 66: 598-603, 2015) o nosso laboratório demonstrou que os quimiorreceptores carotídeos atenuam a resposta hipotensora à estimulação elétrica do seio/nervo carotídeo em ratos acordados. Embora estudo clínico recente tenha sugerido que a estim…
Os sistemas nervoso e imunológico interagem de maneira bidirecional, mas os mecanismos precisos que regem essa interação ainda não estão claros. Recentemente, identificamos um novo mecanismo de interação neuroimune no qual órgãos sensoriais periféricos (corpúsculos carotídeos) podem detectar a citocina pró-inflamatória, fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), ativando redes simpáticas c…
Embora as causas da simpato-excitação relacionada à hipertensão permaneçam desconhecidas, estudos conduzidos no laboratório do Professor Julian F. R. Paton (University of Bristol, Bristol, UK) sugeriram fortemente que os quimiorreceptores carotídeos são responsáveis, pelo menos em parte, por essa atividade simpática exacerbada. Dessa forma, os quimiorreceptores carotídeos podem contribuir…