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Estudo de processos de degradação de pigmentos de coloração azul e amarelo
Processo: | 08/56127-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Data de Início da vigência: | 01 de março de 2009 |
Data de Término da vigência: | 28 de fevereiro de 2011 |
Área de conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química |
Pesquisador responsável: | Dalva Lucia Araujo de Faria |
Beneficiário: | Thiago Sevilhano Puglieri |
Instituição Sede: | Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Pintura rupestre Pigmentos Patrimônio cultural Conservação preventiva Química forense |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Degradacao | Patrimonio Cultural | Pigmentos | Pintura Rupestre | Raman | Sinergismo |
Resumo A importância de superfícies nanoestruturadas ou microambientes projetados para atender determinado tipo de reação é bem conhecida. Além da evidente perspectiva de arquitetura molecular, processos naturais de deterioração de substâncias também são influenciados pelos mesmos fatores. Esse fato motivou o estabelecimento de uma linha de pesquisa que visa compreender como a complexidade química dos sistemas em estudo interfere nos mecanismos de degradação de substâncias (Fapesp 02/13865-5 e 03/07315-5). Este projeto de pesquisa dá, portanto, seqüência ao trabalho iniciado há cerca de 5 anos e no presente caso diz respeito à degradação de aglutinantes orgânicos (gorduras animais e vegetais) empregados juntamente com pigmentos inorgânicos em pinturas rupestres e na eventual formação de ácido fórmico catalisada por chumbo a partir de CO2 da atmosfera. Para isso será empregada câmara de envelhecimento acelerado, no qual há controle de temperatura, iluminação, umidade relativa e composição da atmosfera. Os produtos de reação serão analisados principalmente por GC-MS, espectroscopia vibracional e RMN, Pigmentos usados em pinturas rupestres são minerais finamente pulverizados de ferro e manganês (principalmente) além de carvão e carbonatos de cálcio. Há evidências bastante fortes de que aglutinantes orgânicos eram misturados aos pigmentos. Um dos objetivos deste Projeto é, portanto, avaliar o efeito sinérgico exercido por íons de metais nos processos de degradação de gorduras animais e vegetais empregadas como aglutinante. No que diz respeito ao CO2, a literatura sugere que possa ser a fonte de ácido fórmico (forte indutor de corrosão em metais) o qual decorreria da oxidação promovida pela superfície de chumbo exposta ao ambiente contendo esse gás. Pretende-se investigar essa hipótese dentro da perspectiva da composição e morfologia da interface metal/ar. A etapa final deste trabalho buscará estender as informações obtidas nas etapas anteriores para avaliar o processo de envelhecimento em desenhos artísticos feitos com crayon, visando atender tanto aspectos de conservação preventiva quanto de química forense (detecção de fraudes). (AU) | |
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