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Processo: | 08/57807-5 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Temático |
Data de Início da vigência: | 01 de março de 2009 |
Data de Término da vigência: | 31 de dezembro de 2016 |
Área do conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Instrumentação Astronômica |
Acordo de Cooperação: | CNPq - INCTs |
Pesquisador responsável: | João Evangelista Steiner |
Beneficiário: | João Evangelista Steiner |
Instituição Sede: | Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Bolsa(s) vinculada(s): | 10/01686-5 - Estudo da Evolução de Galáxias com a Síntese Espectral, BP.DR |
Assunto(s): | Galáxias Estrutura da galáxia Estrelas Cosmologia (astronomia) Sistema solar |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Cosmologia | Estrelas | Estrutura Da Galaxia | Galaxias | Sistema Solar | Variabilidade No Universo |
Resumo
A Astronomia brasileira, embora jovem, já teve algumas conquistas notáveis: a introdução dos primeiros programas de pós-graduação da década de 1970, o estabelecimento do primeiro Laboratório Nacional no país (LNA) nos anos de 1980 e a entrada nos consórcios Gemini e SOAR nos anos 1990. Para a próxima década a astronomia mundial está planejando novos passos importantes. Em todas as faixas do espectro estão sendo planejadas e construídas novas gerações de telescópios. Muitos desses equipamentos são iniciativas multi nacionais, dados os elevados custos envolvidos, alguns deles na casa do bilhão de dólares e levando de 10 a 15 anos para serem concluídos. Participação direta nesses projetos está alem das nossas possibilidades, mas existem nichos que podem beneficiar nossa astronomia. A forma e intensidade desses benefícios dependem de alguns novos investimentos, mas principalmente de cuidadoso planejamento e visão estratégica. O objetivo desse projeto é de estabelecer um instituto nacional, de caráter estratégico, cuja missão é inserir a Astronomia brasileira no futuro da astronomia mundial. Na presente proposta, 144 cientistas com doutorado, de 27 instituições consolidadas e emergentes se reúnem para planejar e implementar ações, tendo em vista o futuro da astronomia brasileira. Somos cientistas de diversas instituições e especialidades, mas todos nós necessitamos da mesma infraestrutura cientifica e, principalmente, de estratégias coletivas. Essas são as características que dão unidade a presente proposta. Essas estratégias são cada vez mais necessárias, dados os elevados custos dos novos equipamentos de pesquisa e das escalas de tempo envolvidos na sua construção. Os resultados esperados desse instituto podem ser resumidos em 5 itens: 1- Maximização do retorno dos investimentos nos telescópios Gemini e SOAR: a) Propomos a meta que o Brasil mantenha a liderança na produtividade científica em ambos os consórcios Gemini e SOAR para os próximos 5 anos; b) Existem atualmente 14 programas de pós-graduação em astronomia. As possibilidades que se abriram com o acesso aos telescópios Gemini e SOAR atraíram muitos jovens talentosos para a astronomia. Nosso objetivo é dobrar o número de papers com dados dos grandes telescópios publicados por estudantes de pós-graduação brasileiros nos próximos 3 anos; c) Além de atrair e educar pessoas talentosas queremos, também, fixá-los. Novos grupos têm se formado, em geral pequeno; eles precisam ser apoiados, integrados em rede e ter acesso aos melhores equipamentos existentes; d) Incentivo ao desenvolvimento de instrumentação para os telescópios Gemini e SOAR. Nosso objetivo é concluir a construção e comissionamento dos três instrumentos em andamento e iniciar mais um nos próximos três anos. 2- Promover a participação da comunidade astronômica brasileira no uso dos dados do projeto LSST. Vamos apoiar durante os próximos 5 anos a participação brasileira em todos os subgrupos científicos; queremos, também, estruturar e avançar na elaboração do software para a análise de grandes bancos. 3- Grande parte dos dados obtidos em missões espaciais e também de telescópios terrestres está à disposição em bancos de dados públicos. Esses conjuntos de dados contem um tesouro de informação e explorá-los poderá ser de enorme benefício para a astronomia brasileira. Nosso objetivo é estabelecer uma rede brasileira operacional de observatórios virtuais nos próximos 3 anos. 4- No mínimo três novos projetos devem ser elaborados e propostos nas áreas de radioastronomia, satélites científicos e astronomia óptica/infravermelho. Esses projetos devem ser elaborados até o ponto em que eles possam ser levados às agências de financiamento ou parceiros internacionais. 5- No que se refere a divulgação científica, propomos traduzir o Portal do Universo da IAU para a Língua Portuguesa além de organizar um curso a distância de astronomia para professores de Ciência. Esse esforço é de fundamental importância para que a próxima geração de cientistas possa realizar pesquisa de ponta. (AU)
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