Influência do fortalecimento muscular no equilíbrio, mobilidade e qualidade de vida em indivíduos com Doença de Parkinson

Resumo

A Doença de Parkinson é uma doença crônica do sistema nervoso que leva a um quadro clínico de tremor de repouso, bradicinesia, rigidez muscular e instabilidade postural. Esses sintomas por sua vez influenciam diretamente na qualidade de vida do paciente, devido ao prejuízo causado na independência para realização das atividades de vida diária, déficit de equilíbrio com aumento no risco de quedas e isolamento social. Diante disso, esse estudo tem como objetivo analisar a influência do fortalecimento muscular no equilíbrio, na mobilidade funcional e na qualidade de vida de indivíduos com Doença de Parkinson. Farão parte do estudo 10 sujeitos, de ambos os gêneros, com diagnóstico médico de Doença de Parkinson. Inicialmente os sujeitos passarão por avaliação do Equilíbrio (Escala de Equilíbrio Funcional de Berg - EEFB), da mobilidade funcional (Timed "Up and Go" - TUG) e da qualidade de vida (Parkinson's Disease Questionnaire-PDQ-39). Os sujeitos realizarão ainda o teste de determinação de carga máxima (1 RM) e a avaliação da percepção subjetiva de esforço Após a avaliação será iniciado o programa de atividade física que será realizado duas vezes por semana, por 13 semanas, com sessões de uma hora de duração, e incluirá o treinamento dos seguintes grupos musculares: panturrilha; flexores do joelho; quadríceps; adutores e abdutores do quadril; peitorais; bíceps braquial e tríceps. Na primeira, segunda e terceira quinzenas os voluntários treinarão com 30%, 40% e 50% da carga alcançada no teste de uma repetição máxima (1-RM), respectivamente. Nas semanas subseqüentes, a carga trabalhada será de 60% da 1-RM. Para a reavaliação final da força muscular de cada voluntário, após o término do programa de treinamento, será realizado o teste de 1-RM. Ao final de cada mês de treino os voluntários serão submetidos novamente ao teste de 1 RM e o valor absoluto da carga de treino será reajustada. (AU)