Efeitos do fortalecimento excêntrico no volume muscular e no desempenho de flexores e extensores do joelho de hemiparéticos crônicos

Resumo

O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de incapacidade neurológica. Evidências científicas atuais sugerem que a fraqueza muscular é o principal fator limitante no desempenho motor pós-AVE e, consequentemente, na reabilitação desses indivíduos. O objetivo desse estudo é investigar os efeitos do fortalecimento excêntrico no volume muscular e no desempenho de flexores e extensores do joelho de hemiparéticos crônicos comparados a um grupo controle. Participarão do estudo 13 hemiparéticos crônicos e 13 sujeitos saudáveis. O protocolo de exercício excêntrico será realizado em dinamômetro isocinético, 3 vezes por semana, durante 12 semanas. Serão aplicados protocolos de avaliações do volume muscular (VM) por ressonância nuclear magnética (RNM); avaliações em dinamometria isocinética (movimentação passiva, pico de torque, trabalho total, potência média e tempo de aceleração); eletromiografia (RMS e tempo de início da ativação) e avaliação da função motora (Fugl Meyer) antes e após as 12 semanas do exercício excêntrico. Para a análise estatística, serão aplicados os testes de normalidade (teste de Shapiro Wilk's) e homogeneidade (teste de Levene). Se as variáveis tiverem uma distribuição considerada normal e homogênea, serão aplicados os testes paramétricos para avaliação dos resultados (Anova two way e Correlação de Pearson). Caso contrário, será aplicada a estatística não-paramétrica (Kruskal-Wallis e teste de Spearman). Será considerado o nível de significância de 0.05, com um intervalo de confiança (IC) de 95% para todos os testes estatísticos. (AU)