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Estruturas calcárias de defesa das presas mediam of efeitos da predação e resistência biótica nos trópicos

Processo: 19/26908-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2020
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Gustavo Muniz Dias
Beneficiário:Gustavo Muniz Dias
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Latitude  Ecologia marinha  Diversidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Beta diversity | Biotic interaction hypothesis | Diversity | fouling communities | Functional traits | Latitude | Ecologia marinha

Resumo

ObjetivosÉ esperado que a importância de interações bióticas para gerar e manter diversidade aumente de altas para baixas latitudes. Entretanto, a maneira como predadores afetam a diversidade pode depender de como os predadores mediam as interações competitivas e também dos mecanismos de defesa das presas. Neste estudo nós testamos o papel de defesas físicas das presas para escapar de predação e como a importância da predation sobre a estrutura da comunidade e diversidade muda ao longo do gradiente latitudinalLocalizaçãoSeis locais em três regiões distribuídas ao longo de 45 graus de latitude no Oceano Atlântico, sendo: uma região tropical em Angola, Uma região de clima subtropical no Brasil e uma região de clima temperado no País de Gales, Reino Unido.MétodosNós manipulamos a predação sobre comunidades sésseis marinhas, usando gaiolas de exclusão e quantificamos os parâmetros da comunidade, incluindo a susceptibilidade desta a invasão biológica durante estágios iniciais e mais avançados da sucessão.ResultadosPredação foi mais intensa nos trópicos e em estágios mais avançados da sucessão, sugerindo que os efeitos da predação aumentam ao longo do tempo. Na região tropical, predadores reduziram o número de espécies co-ocorrendo e a diversidade beta, limitou a ocorrência de espécies exóticas e promoveu uma mudança na identidade dos organismos dominantes, substituindo organismos de corpo mole por animais calcificados. Na região subtropical, predação promoveu mudanças similar na identidade dos organismos dominantes, entretanto não foi suficientemente forte para afetar a diversidade ou para prevenir bioinvasão. Na região temperada, outros processos, que não a predação, parece direcionar o desenvolvimento da comunidade e a resistência a bionvasão.ConclusãoNossos resultados corroboram tanto a Hipótese de Interações Bióticas quanto a de Resistência Biótica, demonstrando que a importância da predação para a diversidade aumenta das regiões de alta para baixa latitude. Ainda, demonstramos que em locais onde a predação é intensa, atributos morfológicos das presas são responsáveis pela estrutura final e dominância na comunidade. Nossos resultados sugerem que defesas físicas são os principais mecanismos de prevenção de predação, o que pode explicar porque organismos calcificados estão dentre as espécies invasoras mais comuns em habitats costeiros. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DIAS, GUSTAVO M.; VIEIRA, EDSON A.; PESTANA, LUEJI; MARQUES, ANTONIO C.; KARYTHIS, SIMON; JENKINS, STUART R.; GRIFFITH, KATHERINE. Calcareous defence structures of prey mediate the effects of predation and biotic resistance towards the tropics. DIVERSITY AND DISTRIBUTIONS, v. 26, n. 9, . (11/50242-5, 16/17647-5, 19/26908-5, 12/18432-1, 15/50325-9)